Os QR Codes ou Códigos QR foram introduzidos na comunicação digital e off-line com o intuito de materializar uma ponte de ligação entre o on e o off-line, e até à data tem sido uma vida difícil por diversos motivos. Talvez por isso, se comece a colocar em questão a sua verdadeira utilidade e sobrevivência.
Basta vermos que, desde o seu aparecimento até à sua massificação, não só passou imenso tempo, como houve uma aprendizagem muito lenta sobre a sua utilidade e utilização.
O que são Códigos QR?
Para os mais distraídos, os códigos QR são códigos gerados digitalmente que podem ser usados em comunicações off-line como anúncios de imprensa, outdoors, ou flyers, e que, ao serem objectos de um scan feito com uma aplicação própria para o efeito que se instala no telemóvel (há apps disponíveis para os vários sistemas operativos móveis), abre uma janela do browser do telemóvel que é encaminhada para um certo link, que é pré-definido quando da criação do código QR.
Embora o conceito seja interessante, sempre existiram tantos obstáculos que seria mais ou menos espectável que a experiência não corresse muito bem.
Se considerarmos que, os códigos QR surgiram como sendo uma grande inovação, mas nunca houve uma aposta realmente forte na sua massificação, até porque ainda hoje, a própria aplicação eu é necessária para “ler” estes códigos não é nativa em nenhum sistema operativo, e requer sempre que, previamente a que se possa fazer o scan de um código QR, seja feito o download de uma aplicação para o efeito a partir do Android Market ou da App Store, ou de qualquer outro central de aplicações.
Como se isto não fosse já um grande obstáculo à sua utilização, quantas e quantas vezes não se fazia o scan de um código para ser encaminhado para uma página que não trazia valor acrescentado à mensagem que estava junto do código, ou então abria uma página não optimizada para dispositivos móveis?
Parece que até certo momento, nem as próprias marcas e agências, sabiam muito bem o que estavam a fazer.
Pensava-se que era muita inovação, então “ficava bem” usar estes códigos na comunicação, mas quando chegava à utilidade propriamente dita, digamos que ficava muito aquém do que seria espetável.
Todos estes atropelos, contribuíram para desmotivar os utilizadores de fazerem uso das apps para fazer o scan de códigos QR, e acabaram por quase cair em desuso.
Por isso, parece-me que se levantam algumas questões pertinentes:
- Será que estes código ainda terão a sua utilidade nu futuro?
- Estará a sobrevivência dos códigos QR dependente de se tornar algo nativo dos Sistemas Operativos móveis?
- Será necessário mais educação sobre a sua correta utilidade?
- Enfim, no fundo, estará a “morte” destes códigos à vista?
Viva,como tudo o que é tecnologia demora tempo a implantar,e como é mais para ser utilizado por tablets e smartfones,e muita gente ainda nao tem…
Olá Luis,
Obrigado pelo comentário.
Um comentário colocado neste artigo no Facebook, levanta até a questão da sua verdadeira utilidade… Dá que pensar.