Fazer retenção ou fidelização de clientes é vital para qualquer empresa. Mas será que todas dão a devida importância a esse facto? Será que todas as empresas se empenham da mesma forma para manter os seus atuais clientes ou têm o seu maior foco na angariação de mais, esquecendo os já existentes?
Qual a estratégia mais correta? Devemos talvez analisar caso a caso, mas em termos genéricos e puramente teóricos, talvez aplicar o mesmo peso de importância a ambas as atividades, entregando a mesma quantidade de energia e recursos.
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O senso comum e as nossas experiências pessoais e profissionais dizem-nos imediatamente que as empresas dedicam mais tempo e energia na angariação do que na retenção. Mas na verdade com isto poderão perder significativas quotas de mercado para a concorrência.
Um investimento simples como seja em brindes promocionais, por exemplo, pode contribuir fortemente para fazer a diferença junto dos concorrentes e em simultâneo, para manter os custos de fidelização bastante mais acessíveis que os custos de captação de novos clientes.
Um dos problemas básicos da elaboração de estratégias de marketing e vendas tem justamente a ver com a eventual confusão entre o que é um cliente satisfeito e um cliente fiel. Nos custos não há confusão possível, é muito mais dispendioso atrair um cliente do que mantê-lo.
Não existe uma perfeita simetria entre um cliente satisfeito e os seus hábitos de compra e consumo. Existem fatores que devem ser considerados, como o facto dos clientes estarem constantemente alerta a um mercado global, às movimentações da concorrência, novos produtos, garantias, serviços pós-venda, reclamações, publicidade, etc etc.
De forma permanente os clientes comparam o desempenho dos seus ocasionais fornecedores com a sua concorrência.
Uma das melhores forma de estar alerta é manter uma constante comunicação entre a direção e a equipa que está permanente contacto com os clientes, a chamada linha da frente. As pessoas que pelas suas responsabilidades mantêm um contacto permanente com os clientes, conhecem melhor todos os seus sentimentos, alegrias, frustrações e planos futuros em matéria de escolha de produtos, serviços ou fornecedores.
Voltando ao senso comum, não andaremos muito longe da verdade se dissermos que muitos dos quadros diretivos não dão a importância devida ao que a linha da frente vai reportando sobre os seus clientes.
Com isto podem começar a crescer os tais erros de marketing de dar prioridade à angariação de clientes em vez da sua retenção, oferecendo produtos ou serviços antes de identificar as verdadeiras expectativas e necessidades dos clientes, fixar objetivos de crescimento de vendas em vez de crescimento da rentabilidade.
Assunto muito bem lembrado Miguel, manter os clientes pode não ser uma tarefa fácil.
Aproveito para deixar uma pequena contribuição sobre o assunto:
http://www.hamletb2b.com/2013/11/10-passos-simples-para-reanimar-clientes-adormecidos-e-dar-um-shot-de-vitalidade-as-suas-vendas/
Espero que goste, parabéns pelo blog e continuação de um bom trabalho.