De Banido Ao Topo do Google Em Apenas 12 Dias – Case Study

Depois de sofrer um ataque, este site não só conseguiu sobreviver ao Google Panda, como recuperou rankings de topo no Google.

Ele é a “prova viva” de como um trabalho de SEO e usabilidade bem feito dá os seus frutos. Neste caso até mais cedo do que o que eu pensei inicialmente. Um caso de sucesso muito interessante!

2011 foi um ano que ficou marcado pelos sucessivos “ataques implacáveis do Panda”.

Na procura de “limpar” as SERP’s em vários aspectos, como os sites MFA (made for adsense), entre outros, e com o objectivo de melhorar a experiência do utilizador, o Google afinou o algoritmo que organiza a apresentação dos resultados das pesquisas.

Estas afinações fizeram com que muitos sites fossem “apanhados na malha”, mesmo que não se enquadrassem em nenhuma das “categorias” visadas.

No entanto, o simples fato de terem aspectos comuns com a tipologia de sites que eram o alvo do Panda, fez com que estes sites fossem igualmente prejudicados nos seus rankings, ou até banidos dos resultados do Google, como é o caso que hoje partilho convosco.

Naturalmente, por motivos relacionados com a privacidade do cliente, não vou poder revelar alguma informação como url’s, keywords, etc, e por esse motivo, agradeço a sua compreensão.

No entanto, penso que poderá muito educativo, uma vez que complementa os artigos que já aqui publiquei sobre como sobreviver ao Google Panda.

O site em causa está inserido no mercado brasileiro e no nicho financeiro.

Embora este fato pudesse ser uma contribuição importante, caso o site fosse português, dada a situação ridícula que o país atravessa, no caso do Brasil, essa questão já não se coloca, pois o crescimento da economia brasileira tem sido uma constante nos últimos anos.

Assim reza a história:

Um cliente que me tinha contratado o ano passado para efeitos de consultoria, numa primeira fase apenas para reformular o seu site, que tinha bastantes problemas, depois acabou por ficar com uma avença para implementar outros melhoramentos quer a nível de optimização do próprio site, quer a nível de captação de mais visitas.

Então, estava eu ainda a desenvolver o novo site, quando o site actual do cliente fez “Puff” e desapareceu das páginas do Google.

Eis um excerto do email que recebi do cliente:

Nele podemos ver a data em que o email foi enviado (16 de Outubro de 2011), e esta foi a minha resposta:

Imaginem o pânico, de ficarem de um momento para outro, sem tráfego do Google. E foi assim mesmo que o cliente ficou, em pânico.

Como eu estava plenamente confiante que o trabalho que estava a fazer iria eliminar qualquer questão que pudesse colocar o seu site nas malhas do Panda, não me preocupei em demasia, a não ser pelo cliente que estava (super) ansioso que o problema estivesse resolvido, o que é perfeitamente compreensível.

Poucos dias depois, por volta de 24 de Outubro, coloquei então online o novo site do cliente, e cerca de 12 dias, os resultados apareceram de forma natural, sem ser necessário qualquer outro tipo de intervenção ou recorrer a métodos “alternativos” e menos aconselháveis.

Aliás, os resultados não só apareceram, como no mês seguinte ainda ficaram melhores, que era algo que eu não esperava num período tão curto de tempo, como se pode ver pelas estatísticas (o cliente não tinha o Analytics configurado, foi algo que tratei mais tarde).

Veja a redução no mês de Outubro e o crescimento em Novembro e Dezembro, onde até chega quase ao dobro das visitas máximas que tinha tido até então.

Naturalmente que com o tempo, até espero resultados melhores, mas o que até a mim me deixou surpreendido, foi o curto espaço de tempo em que o site recuperou os seus rankings, inclusive com algumas melhorias.

Aqui está um excerto dos emails que trocámos dia 5 de Novembro:

Fazendo um resumo da minha intervenção no novo site, e para que possa ficar com uma ideia de como este trabalho é fundamental, eis as tarefas que implementei:

  • análise do nicho que o site se insere (concorrência, volumes, etc)
  • análise de palavras-chave (de forma a conseguir escolher as melhores palavras-chave para o site em questão)
  • reestruturação TOTAL do site:
  • criando uma nova e mais organizada organização dos conteúdos
  • novo layout, mais clean e com melhor legibilidade
  • melhorias muito grandes ao nível da navegação
  • redução e reposicionamento da publicidade
  • criação de novas áreas no site para aumentar destaque a aspectos importantes para os possíveis clientes (identidade, garantias, etc)
  • Criação de novas páginas e novos conteúdos
  • Otimização on-page de todas as páginas do site para as keywords seleccionadas
  • Criação de um sitemap.xml e do novo mapa do site
  • Submissão do site ao Google Webmaster Tools e respectiva análise
  • Criação de um plano de marketing digital para implementação progressiva nos meses seguintes

Naturalmente que há muito a dizer sobre cada um destes pontos, uns mais que outros, mas se o fizesse aqui, nunca mais acabava o artigo 🙂

De qualquer forma, esse não é o objetivo principal deste artigo. O objetivo principal é, entre outros, aumentar a consciência para a importância de implementar um trabalho de qualidade, assente em conhecimentos válidos e sólidos, que permita, não apenas ultrapassar obstáculos a curto prazo, mas também a implementação de um plano válido que potencie o crescimento do site de forma progressiva e sustentada.

Para terminar, gostaria de (re)lembrar que não existem comprimidos mágicos para resolver problemas destes, ou para chegar ao primeiro lugar do Google em 5 minutos.

A solução é trabalho com qualidade empenho e continuidade.

Uns dias antes ainda recebi este email do cliente sem o ter solicitado:

Se quiser, informe-se aqui sobre os meus serviços de consultoria.

Considerando as limitações de partilha da informação, espero que ainda assim tenha gostado!

NOTA:

Eu trabalho com um número muito limitado de clientes ao mesmo tempo, de forma a conseguir assegurar a qualidade que eu me exigo a mim próprio e que garanto aos meus clientes e por isso o nº de vagas é sempre muito limitado.

Até ao fim deste mês só tenho uma vaga aberta, e para Fevereiro já tenho alguns lugares preenchidos.

3 Respostas Que Qualquer Site Deve Dar Em 30 Segundos

Em qualquer site de qualquer natureza, existem 3 questões que são absolutamente cruciais que sejam respondidas nos primeiros momentos de contato com os visitantes, sob pena de não se tirar partido do potencial das visitas que esse site recebe.

Ainda hoje, é comum encontrarmos sites que foram feitos sem qualquer cuidado com a forma como a informação é prestada a quem o visita e isso tem o seu preço!

Esta falta de cuidado, leva a situações em que seja necessário mais tempo e um esforço acrescido de navegação dentro do próprio site para se tentar compreender, se é exactamente o que se procura, o que torna a experiência do utilizador mais difícil e contribui para o abandono prematuro do site.

Imagine que precisa de ir para um determinado destino e consulta 2 mapas; um deles cheio de encruzilhadas, e outro apenas com um ou dois caminhos opcionais para o seu destino. Aqui a situação é muito semelhante.

Considerando estes elementos, é absolutamente crucial que qualquer site responda a 3 questões nos primeiros segundos da visita, de forma a maximizar o retorno e aproveitamento do potencial das suas visitas.

1. O Quê

Talvez a mais óbvia, mas ainda assim nem sempre devidamente cuidada, é o “O Quê”.

O que é que trata o site?, O que é que tem para oferecer ao seu visitante? Que informação/serviços/produtos disponibiliza?

Não só, por vezes se encontram sites que usam uma linguagem complexa para o utilizador comum, mas nem sempre a mensagem é absolutamente clara sobre em que termos essa informação, serviços ou produtos são disponibilizados.

Quanto mais clara for a forma como esta informação é disponibilizada ao visitante, melhor, pois mais cedo o utilizador será capaz de aferir que está onde quer estar, ou se foi para aí por engano.

Aqui, naturalmente o SEO assume um papel muito importante, na forma da correta optimização do site para captar as visitas de utilizadores que estão interessadas no que o site tem para oferecer.

Em oposição, outros sites são exímios em prestar esta informação de forma claríssima, de tal forma que, é praticamente impossível ao utilizador ter dúvidas sobre o que esse site trata, e isso é um excelente primeiro passo para “agarrar” os visitantes que lhe interessam.

2. O Que é Que Se Ganha Com Isso

A segunda questão que é importante conseguir responder é a ou as vantagens que o site, o seu serviço, informação ou produtos podem dar aos utilizadores.

Agora que está absolutamente claro o que é que o site tem para oferecer, é importante explicar as vantagens desse site, produto ou serviço em relação aos restantes.

  • Porquê este site/serviço ou produto e não outro qualquer?
  • Quais as vantagens para o utilizador?
  • O que é que ele ganha em subscrever/comprar (ou o que quer que seja o objetivo) no seu site?

Com tanta oferta disponível na Internet, é cada vez mais importante explicar ao visitante:

  • em que é o seu site é diferente;
  • em que é que o utilizador pode beneficiar ao escolhê-lo;
  • quais as reais vantagens que o podem diferenciar das outras ofertas existentes

Como já disse várias vezes, há alguns anos atrás, o mais difícil era encontrar o que se queria na internet. Agora, o paradigma mudou, e a dificuldade, é filtrar toda a informação disponível que existe e eleger as preferências, com base em aspectos que fazem como que as diversas ofertas se possam diferenciar.

Não chega dizer o que é que site trata, é fundamental “ensinar” o utilizador sobre as reais vantagens do que você oferece para ele (o utilizador), pois é isso que, no fim de contas, irá contar para este tomar uma decisão.

3. O Que Fazer

Os passos anteriores são muito importantes, mas de pouco ou nada servem se não for dada continuidade a este processo.

Depois de explicar exactamente “O Quê” e as “Suas Vantagens”, é absolutamente crucial fechar este ciclo com o que você quer que o visitante faça.

Se não o fizer, é natural que muitos utilizadores se dispersem na informação ou na navegação do seu site e não complete o objectivo que você deseja.

O que é que você quer exactamente que o visitante faça?

Que compre? Que subscreva? Que preencha algo?

Seja o que for que é o objetivo (ou um dos objectivos) do site, é fundamental informar o utilizador sobre exactamente o que se pretende que ele faça, de forma a aumentar consideravelmente a probabilidade dele o fazer.

Não só isso, mas simplificar o processo para que ele o conclua com facilidade e rapidez.

Não só em termos de usabilidade, mas também em termos de conversão, quanto mais simples for um processo, maior será a probabilidade dele ser concluído mais vezes. (lógico, certo? 🙂 )

Conclusão

Por isso, se ainda não o fez, vale a pena rever o seu site, provavelmente com “outros olhos” que lhe possam dar uma perspectiva “fresca” e distanciada da inegável cumplicidade que qualquer pessoa tem com o seu próprio site.

Este processo pode ser feito de inúmeras formas, e não requer necessariamente um investimento da sua parte. Pode fazê-lo através de clientes, amigos, ou até familiares, consoante o caso, mas o importante é ganhar algum distanciamento e feedback isento sobre os pontos que descrevi neste artigo.

A facilidade dos processos e de acesso à informação mais importante de qualquer site, é sem dúvida, um dos aspectos mais importantes sobre o seu desempenho junto dos seus utilizadores, daí a importância de responder a estas 3 questões nos primeiros segundos em que os visitantes estabelecem contato com o seu site.

Alguma vez viu se o seu site responde a estas questões?

O Melhor do Web Marketing em 2011: Web Marketing e Produtividade

Chegado o fim do ano de 2010, vou publicar algumas compilações com os melhores artigos publicados em várias categorias no Web Marketing ao longo do ano que agora acaba.

O feedback destas compilações o ano passado foi muito positivo, por isso volto a publicá-las novamente este ano.

Penso que seja muito útil para todos, mas principalmente para aqueles que não apanharam os artigos no momento em que foram publicados.

O melhor de 2011

Para já, aqui segue uma compilação de alguns dos melhores artigos nas categorias de Web Marketing e Produtividade.

Espero que gostem!

Espero que goste da compilação de artigos. Eu gostei de a fazer para si e estou confiante que será uma boa lista de informação a re(ler).

O que achou desta compilação?

Como Anunciar no Facebook: 6 – Optimizar A Sua Campanha

Tendo já lido e cumprido todos os passos anteriores desta série “Como Anunciar no Facebook Com Sucesso”, estaria agora no ponto de consultar, analisar e optimizar a sua campanha, de forma a conseguir melhores resultados.

Nunca cometa o erro de lançar a sua campanha e não proceder à sua optimização, já que isso seria o suficiente para ter resultados completamente diferentes, e por isso, é que optimizar a campanha é um passo tão importante.

Se ainda não leu os artigos anteriores da série Como Anunciar no Facebook com Sucesso”, pode encontrá-los aqui:

1 – Facebook Marketing: Como Anunciar no Facebook Com Sucesso

2 – Como Anunciar no Facebook: 2 – Métricas de Sucesso

3 – Como Anunciar no Facebook: 3 –  Segmentação

4 – Como Anunciar no Facebook: 4 – Mensagem

5 – Como Anunciar no Facebook: 5 – Tipo de Campanha


Para tal, e independentemente de ter optado por uma campanha de CPC ou CPM, primeiro é necessário compreender alguns conceitos base que o Facebook disponibiliza, para poder interpretar corretamente os resultados da sua campanha e realizar as necessárias optimizações.

Assim, temos:

Alcance da Campanha: nº de pessoas que viram o seu anúncio, ou seja, é a audiência que é abrangida pela sua campanha.

Frequência: é o número médio de vezes que cada pessoa viu o seu anúncio. Importante para analisar a capacidade de conversão em campanhas de venda direta, e aspetos relacionados com a retenção da mensagem/imagem em campanhas de notoriedade.

Alcance Social: número de pessoas que viram o seu anúncio com os nomes dos amigos como tendo gostado da sua história patrocinada ou página, consoante o tipo de anúncio. Este indicador só existe, quando se promove uma história patrocinada ou uma página do Facebook.

Cliques: (este explica-se a si próprio) representa o número de cliques que os seus anúncios receberam.

Ligações: Número de “Gostos” que a sua página recebeu decorrentes da visualização e clique nos seus anúncios. À semelhança do Alcance Social, este índice também só se aplica quando está a promover uma página do Facebook ou uma aplicação ou um evento.

Tendo estas noções bem presentes, já é possível interpretar e perceber os resultados da sua campanha no Facebook, de forma a poder proceder às necessárias otimizações.

Veja este exemplo: (clique na imagem para ver maior noutra janela)

Um facto importante e que é sustentado pelos resultados da campanha utilizada neste exemplo, é que, quanto maior o alcance (audiência), menor o CTR, pois a campanha estará menos direcionada a um target específico.

Embora este aspeto seja mais ou menos conhecido pelas pessoas com mais conhecimentos em áreas de marketing, muito naturalmente haverá muitas pessoas que não têm estas noções.

Decididamente, deve ter sempre em conta nas suas campanhas do Facebook (e não só), que quanto mais direccionada estiver a sua campanha, maior será a possibilidade de obter bons CTR’s e, com isso melhorar os resultados da sua campanha.

Além de que como já disse em artigos anteriores, se direccionar a sua campanha a targets específicos, também poderá (e deverá) direccionar a sua mensagem para cada target, consoante o seu perfil e as suas características.

A primeira linha desta campanha, estava dirigida a um grupo mais específico, e por isso, mais pequeno, e é esta capacidade de criar grupos mais pequenos com comunicações direccionadas, que permite melhorar os resultados substancialmente.

Veja:

CTR: 0,161% e o CPC de 0,16€ vs. 0,049% e 0,26€ da campanha com maior audiência (mais genérica).

Criar grupos mais específicos, também lhe irá dar a possibilidade de excluir pequenos grupos que não estejam interessados na sua mensagem, o que caso contrário, uma vez que esses grupos estariam todos juntos num único, seria muito complicado de identificar e excluir.

Por todos estes motivos, é absolutamente fundamental, que crie vários grupos mais direccionados, pois será este um dos “truques” para que a sua campanha tenha resultados muito melhores.

Otimização da Campanha = + Conversões com – Dinheiro

Além deste, e embora sendo este o principal, existem outros truques que pode usar para melhorar os resultados da sua campanha no Facebook.

Um deles, é a troca da imagem.

A imagem é importante em qualquer anúncio, e aqui não é exceção.

Já houve alguns casos em que apenas a troca da imagem (sem alterar mais nada no anúncio), fez com que o anúncio tivesse resultados, não só bons, mas por vezes até melhores que o anúncio inicial. Isto apenas com a troca de imagem. Incrível ou não, é verdade!

Outra dica importante, é que você tem sempre que dar algum tempo até poder ter resultados conclusivos.

Dependendo do alcance da campanha e da quantidade de variantes de anúncios, poderá ser necessário mais ou menos tempo, até ter matéria suficiente para poder tirar conclusões. Não se precipite a retirar e alterar anúncios com muito pouco tempo, pois isso poderá ser prematuro e comprometer os resultados da sua campanha.

Com este artigo, chegou então ao fim a série de artigos “Como Anunciar no Facebook Com Sucesso”.

Espero que tenham gostado, e deixem a vossa opinião, caso queriam que eu aborde algum tema em especial relacionado com este assunto.

Boas Optimizações!

Como Anunciar no Facebook: 5 – Tipo de Campanha

Continuando a série “Como Anunciar no Facebook Com Sucesso”, e tendo já definidos os objetivos da sua campanha no Facebook, agora, é fundamental definir o tipo de campanha.

O Facebook permite-lhe escolher entre 2 tipos de campanha: Facebook Ads, os tradicionais anúncios do Facebook, ou, Sponsored Stories, ou Histórias Patrocinadas.

Se ainda não leu os artigos anteriores da série Como Anunciar no Facebook com Sucesso, pode encontrá-los aqui:

1 – Facebook Marketing: Como Anunciar no Facebook Com Sucesso

2 – Como Anunciar no Facebook: 2 – Métricas de Sucesso

3 – Como Anunciar no Facebook: 3 –  Segmentação

4 – Como Anunciar no Facebook: 4 – Mensagem

Certamente, estará mais familiarizado com os Facebooks Ads, que são os anúncios tradicionais do Facebook e os que mais têm sido utilizados até recentemente.

Os anúncios do Facebook têm sofrido um aumento considerável de “preço” (CPC e CPM), pois, tal como em qualquer outra plataforma de publicidade, quanto mais anunciantes houver, maior será o volume de licitações por clique ou por mil impressões, o que, irá encarecer o valor das suas licitações e, consequentemente, da sua campanha.

Isto não invalida, de todo, o fato do Facebook continuar a ser uma excelente aposta para divulgar o seu site, marca ou produto, pois a audiência que se consegue captar é considerável e o valor, quando comparado com outras opções, continua a ser mais baixo.

No entanto, o Facebook, de há uns tempos a esta parte, disponibilizou o que são conhecidas como Histórias Patrocinadas ou Sponsored Stories.

Teoricamente as Histórias Patrocinadas, poderá representar um investimento superior aos Facebooks Ads, mas tudo depende do tipo de campanha que pretende executar.

Uma das grandes vantagens que fazem das Histórias Patrocinadas uma excelente opção, é o fato de representarem maior envolvimento dos utilizadores, e serem eles ou o seu envolvimento com a página ou com a marca, “o ponto” de partilha que poderá chamar mais a atenção dos seus amigos, e eventualmente, fazer com que a campanha tenha resultados diferentes.

Para saber com maior detalhe como funcionam as Histórias Patrocinadas, pode consultar a página que já falei aqui no blog sobre no artigo Facebook for Business, onde explicam como funcionam as várias opções.

Aí encontrará logo na página inicial um link para cada uma das opções: Anúncios Facebook ou Histórias Patrocinadas.

O Facebook disponibiliza ainda um pdf gratuito com informação útil sobre como funcionam as histórias patrocinadas, que poderá obter aqui.

Do feedback que tenho tido de clientes, as histórias patrocinadas têm estado a funcionar muito bem, pelo que, poderá ser uma excelente opção a testar na sua campanha.

Seja qual for a opção que adotar para a sua campanha, o importante, além do que já foi dito nos artigos anteriores, é testar, medir e otimizar.

Este será o tema do próximo e último artigo da série “Como Anunciar no Facebook Com Sucesso”: como consultar, analisar e otimizar  os resultados da sua campanha do Facebook.

Espero que esteja a gostar desta série de artigos. Para mim está a ser muito interessante recolher, compilar e escrever toda esta informação para si!

Se tiver alguma, questão, ou se gostava de ver abordado algum tópico em particular, já sabe, deixe o seu comentário!

Como Anunciar no Facebook: 4 – Mensagem

Como em qualquer campanha, a mensagem é dos pontos mais importantes da campanha.

No caso do Facebook, ao contrário, por exemplo, do Google Adwords, os anúncios permitem a inclusão de uma imagem juntamente com no anúncio, o que lhe permite recorrer ao poder dos elementos visuais para tornar a sua campanha mais apelativa e maximizar o CTR, mas saber anunciar no Facebook é muito mais que isso.

Um aspeto muito importante antes de começar a elaborar os seus anúncios no Facebook, é que, devem ter sempre em mente que o Facebook Marketing, é um marketing relacional, isto é, assenta no fato de criar e desenvolver relações em oposição a vendas diretas.

Tendo isto em mente, será certamente, mais fácil para si, enquadrar a sua comunicação no contexto e ambiente do Facebook.

De forma simples, e para os utilizadores do Facebook, os anúncios do Facebook são compostos por 3 elementos:

  • Título do Anúncio
  • Texto do Anúncio
  • Imagem do Anúncio

Obviamente, a combinação destes elementos têm de fazer sentido para quem vai ver os anúncios, caso contrário a campanha poderá não resultar.

A criatividade tem aqui um papel fundamental, já que, poderá condicionar bastante o resultado da sua campanha. No entanto, e tal como em tantas outras plataformas, os seus anúncios (e a sua campanha) devem obedecer a algumas regras, caso contrário, o Facebook pode acabar com a sua campanha antes sequer dela começar.

De todas as regras, destaco algumas, que me parecem ser as mais importantes (mas ainda assim aconselho vivamente a leitura das Normas de Publicidade do Facebook, que pode encontrar aqui em português):

1. Mensagem Verdadeira e Relevante

A mensagem deverá ser verdadeira e estar relacionada com os restantes componentes da campanha (mensagem, landing page, acção,)

Não seria uma ideia muito feliz, anunciar algo grátis, por exemplo, e depois pedir um pagamento pelo que foi anunciado como grátis.

Se o Facebook considerar que o copy do anúncio não corresponde à restante campanha, irá recusar o seu anúncio e poderá bani-lo permanentemente de anunciar no Facebook. Um risco que, quanto a mim, não vale a pena correr.

2. Uso de Maiúsculas

Como em qualquer outro lado na internet, não se deve fazer uso excessivo de maiúsculas, pois a ideia que se transmite é que se está aos gritos. E ninguém gosta de levar com os gritos dos outros. Eu pelo menos, detesto, e acredito que a maior parte das pessoas sinta o mesmo em relação a esta forma de comunicar.

O Facebook também acha, e se vir que voê utiliza maiúsculas de forma excessiva no texto do seu anúncio, poderá facilmente não aprovar o seu anúncio.

3. Calão e Erros

Este parece-me mais ou menos óbvio, mas convém referir que o Facebook não gosta muito de erros, nem do uso de linguagem que possa ser identificada como sendo calão.

Não sei se este aspeto estará assegurado em todas as línguas incluindo o português, mas mais vale prevenir.

Em todo o caso, há algumas restrições que, são praticamente obrigatórias de ler no documento que referi atrás, nomeadamente no ponto 5, que diz respeito ao conteúdo proibido nas campanhas, antes que tenha uma surpresa mais tarde, e então seja tarde demais.

Essencialmente, e como em qualquer outro tipo de campanha, interessa criar uma campanha que seja bem direcionada ao target em questão, apelativa, que utilize uma linguagem facilmente percetível e com a qual o seu target se identifique, em conjunto com uma imagem igualmente apelativa e com um call to action claro e bem visível para o utilizador, de preferência suportado por um bom incentivo.

Você tem de ser muito claro quando for dizer às pessoas o que quer que elas façam, depois de verem o seu anúncio. (obviamente o clique está sub-entendido, mas e depois?)

Faça a si próprio as seguintes perguntas:

  • Qual é o incentivo ao clique?
  • Será para ver/fazer o quê? Algo realmente interessante?
  • O que vai fazer com que as pessoas no anúncio?
  • O que vai motivá-las a fazê-lo?
  • E depois de clicarem, o que é que você quer que elas façam?

Sim, este último aspeto pode ser trabalhado à posteriori na própria landing page, mas quanto maior for o entrosamento entre a mensagem do anúncio e a da langing page, maior será a conversão, pois as pessoas já terão uma ideia do que irão fazer após o clique no anúncio e já não vão “às escuras”, só porque acharam piada à imagem ou ao anúncio.

Obviamente, se estivermos a falar de uma campanha, cujo objetivo primário é gerar notoriedade ou buzz, então o que interessa é que a mensagem apareça muitas vezes junto dos utilizadores, e que haja muitos cliques, independentemente de eventuais conversões.

No entanto, não é certamente este o objetivo mais comum de uma campanha, muito menos agora, em tempos menos propícios, em que as métricas e os resultados falam mais alto que tudo o resto.

Conclusão

O melhor que posso aconselhá-lo, é ler as Guidelines do Facebook para a publicidade (cujo link está neste artigo) e a cumprir todas as regras que constam desse documento.

Estando certo, que estará a respeitar tudo o que Facebook exige, dê asas à criatividade e faça anúncios apelativos.

Faça muitos anúncios ou variações do mesmo anúncio, teste várias imagens com os anúncios, pois muitas vezes, basta mudar a imagem e a campanha tem resultados completamente diferentes. É verdade! Por incrível que pareça, vários estudos provaram isto mesmo. Portanto não faça os anúncio apenas com uma ou duas imagens. Tenha 4 ou 5 (ou mais) imagens preparadas, caso seja necessário, ou até mesmo para testar o que melhor resulta.

Já vi alguns estudos, que provam que, por vezes, basta alterar a cor da imagem para o anúncio ter um desempenho completamente diferente.

Existem regras mais ou menos genéricas de publicidade que, obviamente, também se aplicam aqui, por isso aconselho vivamente a leitura deste artigo, onde falo sobre como criar banners que resultam em 8 passos.

Espero que tenha ficado com uma ideia mais clara sobre como pode funcionar e enquadrar a mensagem no contexto do Facebook.

No próximo artigo da série “Como Anunciar no Facebook Com Sucesso”, vou falar sobre os vários tipos de anúncios/campanhas que pode fazer no Facebook.

Tem alguma dúvida ou questão, deixe o seu comentário!

Como Anunciar no Facebook: 3 – Segmentação

O Facebook disponibiliza um certo grau de segmentação que permite ter campanhas mais dirigidas a certos grupos de pessoas com pontos comuns entre elas.

Segmentar a sua campanha no Facebook é algo absolutamente crucial para lhe permitir comunicar com eficácia ter bons resultados com a sua campanha.

Neste aspeto, o Facebook facilita o trabalho para os menos entendidos nestas coisas de segmentação, através da colocação de várias opções de seleção e exclusão de grupos de pessoas para a sua campanha no Facebook.

Se ainda não leu os artigos anteriores a série Como Anunciar no Facebook com Sucesso, pode encontrá-los aqui:

1 – Facebook Marketing: Como Anunciar no Facebook Com Sucesso

2 – Como Anunciar no Facebook: 2 – Métricas de Sucesso

Entre variáveis de ordem pessoal, como o sexo e a idade, variáveis relacionadas com os interesses pessoais e variáveis de geo-localização, o Facebook permite vários graus de segmentação que serão muito importantes na construção da sua campanha.

Além disso, também é possível fazer combinações de targets e o seu agrupamento para melhor perceber o seu desempenho, avaliação e retorno.

Neste caso, há 2 hipóteses, ou você sabe a quem quer fazer chegar a sua mensagem, ou então, não faz ideia.

Em qualquer dos casos, e embora o segundo caso seja mais trabalhoso, é perfeitamente possível implementar uma campanha no Facebook “com pés e cabeça”.

A única diferença é que no segundo caso, poderá precisar de investir mais algum dinheiro ou demorar mais algum tempo, até conseguir perceber quais são os pontos comuns do seu target, de forma a permitir-lhe afinar a campanha, e desta forma, melhorar os resultados.

Um aspeto que deve ter sempre em mente, é que diferentes grupos de pessoas reagem também de forma diferente a uma determinada mensagem.

Embora pareça algo básico e natural, este aspeto é importante quando estiver a trabalhar na seleção ou exclusão de grupos de pessoas para a sua campanha.

Isto poderá ser um bom momento, para agrupar as pessoas, com base em diversos fatores, como seja, a idade, o sexo, e os seus interesses e ligações, que a meu ver são os mais importantes, dentro dos que são disponibilizados pelo Facebook, claro. Embora, para certos tipos de campanhas hajam outros elementos que possam ser importantes, como é o caso do estado civil.

Obviamente, se eu quiser promover um site de encontros, terei mais sucesso se dirigir a campanha a pessoas solteiras e divorciadas, do que a pessoas casadas. (Esta afirmação apela ao meu sarcasmo, mas vou-me conter)

É claro que, se estiver a trabalhar sobre um negócio de dimensão local, faz também todo o sentido utilizar a geo-localização, pois permite-lhe direcionar a sua campanha apenas a grupos de pessoas que estejam nas cidades que lhe interessam.

Outro aspeto a considerar na segmentação da sua campanha, é que, dependendo da campanha, poderá fazer sentido agrupar pessoas que partilhem o mesmos interesses ou ligações, mas separá-las por sexo.

Isso irá permitir-lhe posteriormente, criar anúncios parecidos mas com ligeiras diferenças, uns mais dirigidos a mulheres e outros a homens.

Estes são apenas alguns exemplos, mas claro que tudo depende da campanha em questão.

Uma das vantagens do Facebook, é que à medida que vai selecionando o target da sua campanha, ele vai apresentando o número de pessoas que correspondem a esse perfil e que podem ser alvo da sua campanha numa barra lateral na página de configuração da campanha.

Este não é um número absoluto, mas sim um valor estimado. Ainda assim tudo aponta para que seja bem aproximado da realidade.

Assim é sempre possível ver se está a selecionar um grupo muito grande ou muito pequeno e fazer os necessário ajustes, consoante o objetivo da sua campanha.

O sistema de segmentação do Facebook é bastante simples de usar, mas se tiver alguma dúvida ou sugestão, deixe o seu comentário!

No próximo artigo desta série, vou falar sobre a Mensagem da sua campanha.

Como Anunciar no Facebook: 2 – Métricas de Sucesso

Neste 2º artigo da série “Como Anunciar no Facebook Com Sucesso”, e tendo já definidos os objetivos da sua campanha no Facebook, agora, é fundamental definir métricas de acompanhamento e avaliação da campanha.

Apesar de existirem muitas métricas que possam ser utilizadas, consoante o tipo de campanha, faz mais sentido a utilização de umas ou outras, para fazer uma correta avaliação da sua campanha e respetivo retorno.

Se ainda não leu o artigo anterior da série Como Anunciar no Facebook com Sucesso, pode encontrá-lo aqui:

1 – Facebook Marketing: Como Anunciar no Facebook Com Sucesso

Sem mais demora, vou então abordar o tema das métricas e a forma como deve selecioná-las e analisá-las.

Métricas

Depois de definido o ou os objetivos da sua campanha, o passo seguinte é definir métricas. Isto é o quê?

Métricas, são os indicadores de desempenho da campanha que lhe vão permitir mais tarde fazer a avaliação da campanha e fazer os ajustes necessários e tirar as conclusões no fim.

Exemplo:

Digamos que vou fazer uma campanha para angariar fãs para a página do Web Marketing no Facebook.

Neste caso, uma das métricas que iria necessáriamente analisar seria o custo por fã, para poder analisar e comparar se a campanha estava a correr bem ou mal, se o custo seria aceitável ou se teria de interromper a campanha, ou fazer alguns ajustes para tentar melhorar os resultados.

Se o objetivo fosse, por exemplo, vender um produto ou serviço, então uma das métricas que eu iria analisar, seria certamente o ROI (Return on Investment ou Retorno Sobre o Investimento), de forma a permitir-me concluir se seria rentável e até que ponto o seria estar a fazer esta campanha.

Como é óbvio, também se pode analisar o ROI no primeiro exemplo, mas como métrica, reveste mais peso e importância no segundo exemplo do que no primeiro, até porque, embora seja possível estimar, é difícil quantificar o retorno (imediato ou não) de um fã.

De qualquer forma, o Facebook disponibiliza duas formas de configurar as suas campanhas: por CPM (custo por mil impressões) ou por CPC (custo por clique).

Se pretender que a sua mensagem chegue ao maior número de pessoas possível, então deve considerar a opção de configurar a sua campanha por CPM, já que, indenpendentemente do número de cliques que ela tiver, o que lhe interessa é que o seu anúncio seja visto por muitas pessoas.

Já no caso, de ter como prioridade o número de conversões (em fãs, assinantes ou clientes), poderá ser mais aconselhável o CPC, pois neste caso, pagará apenas pelos cliques que o seu anúncio receber.

No caso de querer fazer uma campanha por CPM, um aspeto importante a considerar, é que o seu custo por clique será influenciado pela CTR (Click Through Rate ou Taxa de Clique), que representa o nº de pessoas que clicam no seu anúncio face ao nº de pessoas que o viram.

No que respeita ao CTR, quanto mais alto for, melhor.

O que acontece quando o seu anúncio tem um CTR alto, é que terá maior visibilidade junto dos utilizadores do Facebook, já que, permitira ao próprio Facebook, amealhar mais dinheiro em receitas da sua campanha.

Se a sua campanha for por CPC, então você já sabe, à partida, quanto estará a pagar por clique, considerando que poderá fazer licitações para pagar mais ou menos. No entanto, tal como no Google Adwords, quanto mais alto licitar, maior será a probabilidade do seu anúncio ter maior visibilidade.

Já se a sua campanha for configurada por CPM, quando mais alto for o CTR, mais baixo será o seu CPC, porque está a pagar por cada 1000 impressões. Isto significa que, se por cada 1000 impressões você obtiver 10 cliques, terá um CPC superior, do que se obtiver 20 cliques no seu anúncio.

Por todos estes motivos, é que é absolutamente fundamental, que tenha os objetivos da sua campanha bem definidos, pois isso será crucial para que a campanha seja construída de forma a permitir-lhe obter um bom ROI, bem como a alcançar os objetivos que definiu.

Uma outra opção que pode considerar, é testar os 2 métodos na mesma campanha, e ver qual resulta melhor en função dos objetivos que estabeleceu. Desta forma, poderá parar com o método que lhe dá resultados menos bons e continuar apenas com o que resulta melhor.

Agora que já expliquei como definir as métricas para a sua campanha no Facebook, vou falar de Tipos de Campanha no próximo artigo desta série.

Tal como antes, se tiver alguma sugestão ou questão que queira ver abordada, diga-me nos comentários.

Facebook Marketing: Como Anunciar no Facebook Com Sucesso

Saber anunciar no Facebook com eficácia é, hoje, absoutamente fundamental não fosse o Facebook, atualmente, um dos melhores locais para estar presente e disponibilizar a nossa mensagem, informação, produtos, serviços, etc.

Isto porque, a massa crítica está lá presente, e como já disse várias vezes, você precisa estar presente onde está o seu target, caso contrário, será difícil conseguir ligar-se a ele e estabelecer uma comunicação eficaz com resultado efetivamente bons.

Facebook Marketing

Seja qual for o nicho, há certamente pessoas no Facebook interessadas na sua mensagem.

Se há algum tempo atrás poderia ser arriscado, agora é certo que, uma campanha bem estruturada e implementada acabe com um resultado positivo e de sucesso.

No entanto, convém ressalvar que, anunciar no Facebook, não é apenas criar um anuncio com um link e uma imagem e pagar por impressão ou por clique. Era bom que fosse assim tão simples, mas a realidade é bem diferente.

Já apresentei aqui um case study sobre publicidade no Facebook, com base na análise de uma campanha que fiz há algum tempo. Agora está na altura de atualizar e complementar essa informação com o que aprendi entretanto e com mais umas experiências que fiz.

Certamente, que se você tiver em atenção os pontos que vou referir terá resultados muito melhores. Isso posso garantir.

Até porque, segundo notícias publicadas recentemente nos medias, o preço da publicidade no Facebook, subiu 74% de 2010 para 2011. Portanto, agora faz ainda mais sentido que tenha cuidado com o seu investimento.

Antes de mais, vou explicar passo a passo como se deve fazer uma campanha no Facebook, de forma a tentar garantir os melhores resultados possíveis e naturalmente, de forma a ter o maior e melhor retorno possível.

De forma a manter uma leitura leve a agradável, resolvi dividir este artigo em vários, caso contrário ficaria uma artigo muito longo e maçador.

Da mesma forma, e para tornar o entendimento destas matérias mais acessível a qualquer pessoa, o artigo está dividido por pontos, sendo fundamental seguir ponto a ponto, sob pena de perder a lógica.

Assim, vou começar pelo ínício (que é sempre um bom sítio para iniciar algo) e neste artigo vou falar sobre como definir os objetivos da sua campanha.

 Objetivos da Campanha

Como em qualquer campanha, em qualquer meio, o primeiro passo é estabelecer, de forma clara, quais são os seus objetivos. Isto porque, qualquer ação que se tome a seguir será tendo em conta os objetivos da sua campanha. Assim, faz sentido que este seja o primeiro passo.

Se o seu objetivo for aumentar o seu número da fãs, então há alguns tipos de campanhas e certa mecânicas e técnicas que funcionam melhor que outras. O mesmo acontece, se o seu objetivo é vender algo, um produto ou serviço, ou qualquer outra finalidade.

Isto pode parecer óbvio, mas é absolutamente fundamental para que a campanha seja um sucesso, e ainda assim é um aspeto descurado por muitos. Muito possivelmente por desconhecimento, mas ainda assim descurado.

Estabeleça o objetivo (ou objetivos) da campanha. Se forem vários, atribua-lhes uma prioridade com base na importância para que eles têm para si.

É muito importante que o faça, pois a forma como a sua campanha será estruturada, terá de considerar as prioridades que está agora a definir, de forma a garantir que está a fazer tudo o que é suposto para que os objetivos seja facilmente alcançados, ou que, pelo menos, não têm obstáculos que dificultem a sua concretização.

Um aspeto muito importante que não se pode esquecer é que o Facebook é uma rede social, e como tal, é um local onde, tradicionalmente, as pessoas socializam. (DUH!)

Isto quer dizer que, não sendo uma rede social de natureza profissional como é, por exemplo, o LinkedIn, a essência do Facebook está em temas relacionados com diversão, convívio, e outros que não trabalho.

Isto, como é óbvio, não impede ninguém de fazer uma campanha no Facebook, mas é certamente um aspeto que se deve sempre ter em conta, quando se pensa em fazer uma camapanha, já que é absolutamente fundamental conhecer o meio que está (ou vai) fazer uma comunicação, de forma a ajustar e enquadrar a forma de se comunicar e de fazer chegar a sua mensagem aos destinatários.

No próximo artigo vou falar dos vários tipos de campanha que se podem fazer no Facebook.

Não deixe de acompanhar os próximos artigos da série Como Anunciar no Facebook com Sucesso.

Se tiver alguma sugestão de tema para eu falar sobre este assunto, deixe um comentário!

O Seu Site é um Carocha ou um Ferrari?

É um fato que, agora, o Google dá mais importância à velocidade dos sites como elemento que contribui para conseguir bons rankings, e é exatamente por isso, que é cada vez mais importante prestar atenção a este tema.

Tenho lido bastante sobre este assunto, afim de reunir, por um lado, ferramentas e formas de medir a velocidade de carregamento dos meus sites, e por outro, as melhores formas de os otimizar para que carreguem mais rapidamente.

Uma vez que há aspetos que podem enveredar em vertentes mais técnicas e menos ao alcance de muitas pessoas, tentei compilar informação mais user-friendly e que possibilite a qualquer pessoa medir a velocidade do seu site e tentar otimizá-lo para que este carregue mais rapidamente, e com isso, eliminar um eventual problema que pode estar a contribuir para que não consiga aquele lugar na primeira página do Google.

Qualquer pessoa que tenha um site ou um blog, quer sempre captar tráfego gratuito dos motores de busca.
As visitas para um site, são como a saúde para nós; Nunca é demais!

A melhor forma de captar visitas gratuitas a partir do Google e dos outros motores de busca, como já disse várias vezes, é através da implementação de técnicas de SEO.

Através do SEO, quando bem implementado, é possível otimizar o seu site de tal forma, que a tão desejada 1º página no Google, passa a ser um objetivo possível, assim como o 1º lugar na 1º página.

De qualquer forma, e sabendo de antemão que a velocidade de carregamento dos sites é um elemento que o Google considera agora com maior importância que anteriormente, devemos nós também dedicar-lhe mais atenção e importância.

Isto porque, se você conseguir eliminar todos os (eventuais) problemas que podem contribuir de forma negativa para conseguir um bom posicionamento nas SERP’s (Search Engine Result Pages ou páginas de resultados das pesquisas) do Google, então aumentará as possibilidades de o conseguir, e em princípio, com menor dificuldade.

Tendo isto em conta, deve primeiro começar por medir a velocidade com que o seu site carrega, afim de poder avaliar se tem problema entre mãos, e qual a sua dimensão, e com base nos resultados proceder às necessárias otimizações.

Eu já fiz algumas análises e já tenho algumas medidas em agenda para implementar, o que conto fazer muito brevemente.
Mesmo tendo alguns 1ºs lugares no Google, prefiro não dar argumentos ao Google para me tirar de lá.

Você já analisou a velocidade do seu site? É um Carocha ou um Ferrari?

De 5.000 a 20.000 Visitas/Mês Em Menos de 2 Meses: Caso de Sucesso

Quem é que não quer aumentar as visitas do seu site?

Desta vez, venho apresentar um caso de sucesso de um cliente de consultoria, que passou de 2.000 visitas/mês para 5.000 visitas apenas nos 2 primeiros meses de consultoria.

Mais uma vez, não existe um botão mágico que se possa carregar e ter o site cheio de visitas. O que existe é trabalho, e aí é preciso saber o que se está a fazer.

O cliente abordou-me no início do ano, sobre o melhoramento do seu site, e embora já tivesse bons resultados em termos de exposição, com base em alguns bons rankings no Google, ainda havia muito que poderia ser feito.

Depois de ter ouvido atentamente o cliente, analisei a situação e estruturei uma proposta para o melhoramento do site e otimização para os motores de busca, com o objetivo principal de aumentar as visitas e melhorar a relação utilizador/site.

Embora o trabalho ainda não esteja concluído (à data de hoje), pois ainda estamos a trabalhar numa fase do processo de SEO (otimização do site), em apenas 2 meses conseguimos resultados muito interessantes.

De tal forma que, pedi ao cliente se não se importava que eu publicasse os resultados obtidos, como forma de demonstrar um pouco do que é possível fazer para melhorar os resultados de um site.

De forma resumida, e sem entrar em grandes detalhes, o projeto passa por:

  1. Reestruturar o site, incluindo reorganizar a forma como a informação estava estruturada
  2. Remodelação do site para outra plataforma mais flexível e com maior potencial de integração e crescimento
  3. Melhoramentos ao nível de usabilidade
  4. Criação de nova imagem e logotipo
  5. Melhoramentos em termos de SEO

Assim, e com apenas 2 meses de trabalho, o site passou de 2.000 para 5.000 visitas/mês (mais do dobro!), de cerca de 5.000 pageviews para cerca de 20.000 (4x mais!), as páginas por visita passaram de 2 para 4 (o dobro!), a taxa de rejeição desceu cerca de 10% (1/5!) e o tempo médio no site passou de cerca de 3 minutos para cerca de 5 (quase o dobro!).

Veja o screenshot que o cliente me enviou:

Posso dizer com toda a honestidade que deu muito trabalho. Aliás o cliente é assinante do Web Marketing, e vai certamente ler este artigo, portanto mais uma razão para que tudo que eu estou para aqui a dizer seja verdade. Não que seja necessário justificar-me, mas fica a dica para os mais incrédulos 🙂

A verdade é que foi um trabalho muito desafiante e exigente, até porque o site na altura já era um site com uma dimensão muito considerável, o que tornou todo o processo mais trabalhoso. No entanto, os resultado estão à vista!

Estou confiante que até ao fim do processo de otimização, os resultados melhorem ainda mais.

Lembrei-me de partilhar os resultados aqui no Web Marketing por vários motivos:

  1. para dar uma ideia do que é possível fazer com um investimento muito aceitável
  2. que existem muitas formas de aumentar as visitas de um site, sem envolver gastar (muito) dinheiro em publicidade, sendo a publicidade muitas vezes também uma opção viável ou um complemento.
  3. que não existe uma receita que se aplique a todos de igual forma. É preciso analisar cada caso e concluir o melhor caminho para cada um.
  4. e também para mostrar a algumas pessoas que podem achar os meus serviços dispendiosos.

Posto isto, as verdadeiras questões que se colocam são:

– É caro pagar os meus valores para duplicar as visitas e quadruplicar as pageviews de forma (quase) permanente?

– Quanto tempo isso dará para fazer anúncios no Google? E depois quando acabar esse dinheiro? Vai continuar a investir mais e mais em publicidade?

O que pode parecer caro, nem sempre o é, quando os resultados são bons e dificilmente obtidos de outras formas com o mesmo investimento.

Se me disserem que arranjam serviços de consultoria mais baratos que os meus, eu acredito perfeitamente. Podem é não conseguir os resultados que eu consigo.

Não estou a dizer que sou o único a conseguir estes resultados. O que estou a dizer é que, eu apresento resultados!

A única questão a acautelar é o agendamento, pois para poder garantir um bom trabalho (até porque não trabalho de outra forma), não posso aceitar todos os clientes ao mesmo tempo.

E como tenho muito poucas vagas, é sempre de aproveitar quando há uma abertura.

Quer melhorar os resultados do seu site? Entre em contato comigo. O orçamento é gratuito.

Mas não se limite a pedir o orçamento. Decida, avance, concretize! Isso sim, faz a diferença!

 

OM Expo Lisboa 2011 – Rescaldo

No rescaldo do OM Expo Lisboa 2011, vou deixar aqui algumas das principais ideias que recolhi para quem não pode atender e para os amigos brasileiros que acompanham o blog, para os quais seria naturalmente mais difícil estarem presentes.

As apresentações foram interessantes para quem estava a dar os primeiros passos nestas áreas, mas para mim, nem tanto, com exceção de uma que falarei mais à frente.

Mas antes disso, quero agradecer os vários emails que recebi ao meu email de convite para o evento com o desconto que enviei apenas aos assinantes do blog, pois os comentários foram muito agradáveis, e eu como sou um tipo que até gosta de receber feedback :), aqui fica o meu obrigado a quem respondeu a esse email.

Posto isto, vamos lá então.

A começar pela organização, devo dizer que fiquei algo desiludido. Primeiro, para conseguir estacionar demorei mais tempo do que para chegar lá (e tenham em conta que foi em Lisboa em hora da ponta), depois a sala principal tinha momentos que mais parecia uma sauna, e para terminar em beleza, não havia algo tão básico como água ou café para quem estava a atender ao evento.

Ainda vislumbrei umas garrafas de água, mas rapidamente percebi que eram apenas para quem estava a “palestrar”. Triste. E se considerarmos que o café no Hotel onde foi o evento custava 2,5€ (5 vezes mais do que num café “normal”), ainda pior.

Enfim, para um evento cuja admissão custava qualquer coisa como 100€, acho que podiam ter muito melhores condições.

Tirando a organização e indo ao que interessa, posso dizer com algum conforto que não aprendi nada de novo. Achei até curioso que algumas apresentações tratavam temas que já falei aqui no blog, com conteúdos muito semelhantes, embora num formato e com uma apresentação à altura do evento.

Havia 2 salas com apresentações em simultâneo, sendo que eu estive praticamente o dia inteiro na sala principal, onde estavam as apresentações que me interessava assistir.

Nesta sala assisti a quase todas as presentações (falhei um ou duas de manhã, graças à história do estacionamento), mas aquelas que eu quero destacar para vocês são as seguintes:

  • Email, Social and the Art of Storytelling, por Nick Heys, CEO da Emailvision
  • Workshop: how to get the best of facebook for your business, por German Martinez do Facebook
  • Why and How should brands use Facebook? por Thomas Jestin, co-fundador da KRDS
  • Web Marketing ao Resultado, por Christophe Matos, Country Manager para Portugal da Netaffiliation

Sobre a primeira, fiquei muito desiludido, talvez porque era a que tinha mais espetativas. A verdade é que o Nick Heys, além de promover a ferramenta da sua empresa, pouco mais disse do que usar histórias é uma excelente forma de criar laços com as pessoas (algo que eu já sabia), dar um ou dois exemplos de como algumas empresas o fizeram com sucesso (o que é sempre interessante), mas aquilo que eu queria ver, nada.

O que eu queria mesmo ver era a Art of Storytelling, porque a meu ver, é uma área que está muito pouco explorada em Portugal e em português, e pensei que ainda fosse aprender algo sobre este tema, tipo uma técnica interessante ou uma abordagem inovadora, já que, apesar de já ter aprendido umas dicas interessantes com alguns experts, a verdade é que podemos sempre aprender mais. Mas infelizmente, não foi o caso.

Depois, veio o workshop de German Martinez do Facebook, que não me desiludiu nada. Eu estava à espera que ele centrasse a sua apresentação na venda de publicidade no Facebook, e ele não me desiludiu nada mesmo.

Primeiro, de workshop não teve nada. Segundo o meu conceito de workshop, este é um evento prático, e não apenas debitar textos sobre os anúncios do Facebook, os vários tipos de anúncios, etc, do princípio ao fim.

Não tendo ficado desiludido, fiquei um pouco triste porque aparentemente, “nós por cá” não merecemos melhor do gigante Facebook, senão a venda de publicidade. Até porque fiquei a saber há pouco tempo, que a única representação que o Facebook tem em Portugal, e aparentemente, Espanha também, é uma equipa comercial (leia-se para vender publicidade).

Enfim, é o que temos.

Depois, veio a apresentação, que na minha opinião todos deviam ter assistido. Sublinhe-se TODOS!

Uma apresentação que eu não dava nada por ela, e na minha opinião, foi a melhor de todas. Mais reveladora, melhor estruturada e mais educativa.

Quem esteve com atenção à apresentação do Thomas Jestin da KRDS, teve tudo para aprender muito em pouco tempo e tirar muitas notas.

Ele conseguiu fazer em pouco tempo e de forma a que todos percebessem, uma apresentação concisa, sem fluff, recheada de conteúdo relevante e explicada de forma muito clara e objetiva sobre o porquê e como as marcas (ou empresas) devem estar presentes no Facebook.

Lembrei-me várias vezes da série de artigos que publiquei recentemente sobre o Guia Prático para o Sucesso no Facebook, pois muitos dos conteúdos eram semelhantes. Naturalmente que haviam diferenças, e algumas coisas estavam explicadas de forma ainda melhor do que eu fiz aqui no blog, sendo que, fazer uma apresentação e explicar as coisas ao vivo tem necessariamente muito maior eficácia do que apenas escrever sobre elas. Ainda assim, ele teve muito mérito pois a apresentação estava muito bem construída e incidiu em pontos muito interessantes, como são as várias fases do contacto com as pessoas no Facebook, como se deve começar, o que se deve fazer e porquê, entre outros.

Estou certo que se vocês tivessem assistido a esta apresentação, teriam gostado muito.

Por último, também gostei da apresentação do Christophe Matos da Netaffiliation e já tive a oportunidade de lhe dizer isso, já que estamos ligados no Facebook.

Embora não me tenha trazido conhecimento acrescido a mim pessoalmente, conseguiu na minha opinião, explicar muito bem a forma de funcionamento da Netaffiliation. Além disso, abordou um conceito que eu também já falei num ebook que lancei em 2010 chamado “O Segredo do eSucesso” e também aqui no blog há algum tempo embora numa vertente mais prática, no artigo sobre como criar banners que resultam, e que está relacionado com a formula A.I.D.A. (Atenção, Interesse, Desejo e Ação), que embora não seja propriamente uma novidade, é algo que quando bem implementado, tem resultados muito bons.

Outro ponto muito positivo e que tornou esta apresentação mais interessante foi a sua utilização de analogias à vida real, para explicar a formula A.I.D.A. e as vantagens da sua implementação. Algo que poderá valer a pena da minha parte falar mais um pouco mais no futuro.

Falou-se também muito em Mobile Marketing, mas de forma pouco estruturada, isto é, quem não perceba nada de mobile continuou a não perceber, pois o que se falou foi muito sobre alguns exemplos reais de sucesso, mas não houve nenhuma apresentação (que eu tenha assistido) que tenha apresentado com detalhe o abc do mobile marketing, que me parece que teria sido muito útil a quem estava a assistir.

De uma forma geral, acho que o evento estava mais destinado a pessoas com poucos conhecimentos na área do Web Marketing e não tanto a marketeers com conhecimentos avançados. Talvez por isso, eu tenha saído do evento com uma sensação de espetativas falhadas.

Talvez a próxima seja melhor. Ou talvez para a próxima, seja eu a organizar um evento mais underground, mais prático e direito ao assunto… Quem sabe? 🙂

NOTA: com underground, não me refiro a nada ilegal :), mas sim ao fato de não contar com tanta visibilidade e presenças “ilustres”.

Os Sites Mais Visitados na Web em 2011

A empresa de monitorização e analytics Compete, publicou um estudo com a lista dos 250 sites mais visitados da internet em Abril de 2011, conforme informa o site do msn.

Apesar de não haver muitas modificações comparativamente a períodos anteriores, existem algumas alterações dignas de registo. Nomeadamente, a subida substancial do Bing com quase 50% de crescimento face ao ano de 2010, o que, mesmo estando muito aquém dos resultados do Google, poderá traduzir uma tendência algo inesperada (pelo menos para mim).

Também de realçar, as subidas do ustream.tv, que é um site de vídeo, e do Groupon, que é um conhecido site de descontos.

Aqui fica a lista com o Top 50:

 

7 Erros Que Nunca Deve Cometer Na Criação De Vídeos

Uma das melhores e mais eficazes formas de comunicar atualmente é, sem dúvida, através de vídeo.

Além do video marketing ser uma das técnicas mais eficazes para aumentar as visitas de um site, e, também, uma das menos utilizadas por diversos motivos.

Fazer vídeos para a internet, continua a ser uma opção que encontra muita resistência da parte das pessoas (e das empresas também), que por motivos vários, têm receio de utilizar esta forma de comunicação para divulgarem os seus conteúdos.

Apesar de já ter falado aqui no Web Marketing sobre o grande poder do vídeo, como ferramenta de comunicação e marketing, e porque é um tema cada vez mais pertinente, vou publicar alguns artigos para ajudar os leitores a ultrapassarem as dificuldades na criação e publicação de vídeos.

Eu já crio e publico vídeos há quase 2 anos, e como tudo na vida, é um processo contínuo de aprendizagem. E eu, tal como vocês, não nasci ensinado. Por isso, e para lhe facilitar a tarefa, vou enumerar alguns erros, alguns deles que eu também cometi no início, para que você não os cometa e aprenda também com a minha experiência.

Costuma-se dizer que; “o hábito faz o monge”, e entre cursos que tirei e formações que assisti, aprendi muito durante este período sobre vídeo, e hoje posso dizer que, não me tendo especializado apenas nesta área, percebo bastante sobre o assunto.

Como já disse no passado, não sou nenhum Alan Delon, nem quero ser, e nem tão pouco é esse o meu objetivo – se fosse, devia dedicar-me a um vlog e não a um blog – mas, como vou explicar mais à frente, não temos de ser artistas de cinema para criar vídeos para a internet. Até porque, em certos casos, o ideal é utilizar o vídeo para humanizar a comunicação com as pessoas.

Assim, aqui ficam 7 erros que você nunca deve cometer na criação de vídeos:

1 – Misturar Diferentes Conceitos de Vídeos

Este foi um dos erros que eu próprio cometi há muito tempo (logo no início) e que, depressa aprendi com o meu erro.

Tal como acontece com os textos, ou com qualquer peça de conteúdo, consoante a sua finalidade, esse conteúdo deverá ser criado de certa forma e respeitando certas regras base.

Um vídeo promocional, não é o mesmo que um vídeo tutorial ou vídeo-aula. Enquanto que no primeiro, deve-se ter em atenção aspetos como a música, as imagens, os efeitos, o copy (textos), o call to action, etc, de forma a conseguir produzir um vídeo mais atrativo e interessante de ver, no video tutorial, isso já não se aplica, de todo. Neste segundo caso, é muito mais importante, passar a informação da melhor forma possível, e de forma a que os interessados a percebam com facilidade. Misturar os dois conceitos é um erro crasso. Acredite, eu sei!

2 – Não Rever o Vídeo Antes de o Publicar

Embora seja mais ou menos óbvio, a não revisão atenta de um vídeo, pode levá-lo a cometer erros graves, e nesse caso, o efeito é contra-producente, isto é, ao invés de tirar benefícios da publicação do seu vídeo, arrisca-se a receber feedback negativo por parte das pessoas que o vão ver, por conter incorreções ou informações menos claras.

Não me refiro a pequenos erros que pode ser resolvido com uma anotação ou com uma menção no fim do vídeo. Também não será por aí, mas sim a erros mais graves que podem, efetivamente, gerar um efeito negativo à volta do seu vídeo.

3 – Querer Fazer o “Vídeo Perfeito”

Este é talvez, um dos erros mais comuns e um dos obstáculos comuns na criação de vídeos.

Mentalize-se de uma coisa: o vídeo perfeito não existe! Aquilo a que muitos aspiram e que, provavelmente por isso acabam por desistir, é que não se acham capazes de criar o vídeo perfeito.

Embora compreenda o sentimento, não podia estar mais em desacordo com esta abordagem. Os vídeos para a internet não se querem perfeitos. Se nós não somos perfeitos, porque raio haviam os nossos vídeos de o ser?

Não existem vídeos perfeitos na internet, a não ser que contrate uma produtora de vídeo para o fazer por si, mas essa não é, de todo, a ideia. E, mesmo assim, pode muito bem não ficar lá muito bem!

Tente fazer o vídeo o melhor que sabe e consegue, e desde que não cometa outros erros, esse esforço dará os seus frutos. Acredite!

4 – Fazer Vídeos Muito Longos

Embora hajam assuntos que impliquem vídeos de maior duração, como são a maior parte dos vídeo tutoriais, deve-se tentar manter os vídeos o mais curtos possível, de forma a que não se tornem maçadores para quem os vê.

Os utilizadores da internet estão cada vez mais exigentes, e por isso, não dão tanto tempo a todos os conteúdos que encontram, tal é a quantidade e diversidade de informação presente na web.

Por estas razões, é importante tentar sintetizar as mensagens, e sempre que possível, em vez de criar um vídeo de 15 minutos, criar vários vídeos entre 2 e 4 minutos (mais coisa, menos coisa).

5 – Falar Só Sobre Si

Quando se cria um vídeo, deve-se ter alguma atenção ao fato de não estar concentrado em si mesmo, mas sim no conteúdo e mensagem que pretende passar para os destinatários.

As pessoas não querem saber se você é assim ou assado, o que querem é conteúdo de valor.

Não se prenda com mensagens que não acrescente real valor a quem vê os seus vídeos. Não é isso que interessa! Isso não é importante!

Importante, é que ao terminar o vídeo, quem o viu, reconheça valor na mensagem que você transmitiu. Isso sim, é verdadeiramente importante!

Excepção feita para o caso de um blog pessoal em que o assunto seja você, claro.

6 – Excesso de Informação Visual

Um pouco à semelhança das páginas web, não se deve atafulhar o ecrã com todo o tipo de texto e imagens de forma atrapalhada e confusa. Isso também irá confundir quem vir o vídeo.

Excesso de imagens, efeitos, textos muito longos, etc, são tudo aspetos que devem ser considerados quando se está a criar um vídeo.

O principal objetivo de um vídeo, deverá ser passar uma mensagem. Ora, se os aspetos visuais se atropelam uns aos outros, ou o som não é claro, ou os textos são demasiado longos, as chances da mensagem ser passada com sucesso, são mínimas.

Dê prioridade à clareza sonora e visual, de forma a maximizar o potencial do vídeo na passagem da sua mensagem.

7 – Não Criar Um Bom Título e Descrição do Vídeo

É muito frequente encontrar-se vídeos, cujo título não corresponde ao conteúdo.

Pense como você reagiria, se eu publicasse um vídeo cujo título fosse algo tipo “Como ficar rico em 15 dias”, e o conteúdo se resumisse a eu impingir-lhe um programa qualquer, ou se o título fosse “As imagens secretas do Cristiano Ronaldo” e o conteúdo fosse a mostrar imagens que já passaram em outros meios de comunicação social e que já toda a gente viu.

À semelhança do que já disse aqui no web marketing, sobre a criação de títulos de artigos que não correspondem ao conteúdo, e que têm como consequência, desiludir e criar no leitor a sensação de frustração por terem sido iludidos, no vídeo passa-se exatamente o mesmo.

Respeite o utilizador, e ele vai respeitá-lo de volta.

Espero que tenha gostado destas dicas. Eu gostei de as compilar para partilhar aqui no blog.

Espero também que estas o(a) ajudem a não cometer os erros que eu cometi no início, bem como os outros erros que enumerei aqui, de forma a que consiga ter mais sucesso na criação de vídeos para a internet e a melhorar os seus resultados com vídeo marketing!

8 Dicas Para Aumentar o Tempo Que Os Visitantes Ficam No Seu Site

Aumentar o tempo que os visitantes passam no seu site, deve ser uma prioridade depois de ter conseguido levá-los até lá.

Os visitantes chegam ao seu site, e agora?

A resposta é simples; agora a prioridade deve ser fazer com que a sua experiência seja positiva e agradável, e por outro lado, facilitar a conversão desses visitantes em clientes ou subscritores, consoante o caso e o objetivo, tal como já falei no artigo sobre como aumentar a Taxa de Conversão dos seus visitantes em clientes, mas para isso, é preciso que eles lá fiquem o tempo necessário para a conversão!

Se ainda não leu, aconselho vivamente a leitura de alguns artigos que já publiquei aqui no blog, onde falo sobre como cativar os visitantes no seu site e como utilizar o conceito do Marketing Funnel para atingir os seus objetivos.

Cada caso é um caso, e não existe uma receita única que se aplique da mesma forma a todos os casos, pois existem aspetos e técnicas que resultam melhor nuns casos que outros, mas existem também algumas dicas que são como que transversais e que se aplicam à larga maioria das situações, senão a todas mesmo.

Por isso, e porque é cada vez mais importante que se preocupe com a qualidade do seu tráfego e com a qualidade da experiência que está preparado para proporcionar aos seu visitantes, aqui ficam 8 dicas para aumentar o tempo que estes passam no seu site e para melhorar a sua experiência enquanto utilizadores:

1 – Melhor Relação Possível Entre a Origem e o Destino

O que quero dizer com isto, é simples.

Através da correta utilização de keywords, e escolhendo as keywords corretas, irá aumentar a relação entre o que traz os visitantes até ao seu site e o conteúdo que encontram no destino.

Ao fazer isto, está a contribuir de forma decisiva, para diminuir a taxa de abandono e a bounce rate.

Bounce Rate é a taxa calculada com base no número de visitantes do seu site que não visitam outra página além da landing page (página onde chegaram no seu site) e o total de visitantes do seu site.Quanto mais baixa, melhor! Significa que há poucos visitantes a abandonarem o site sem visitar mais nenhuma página.

Quanto maior e melhor for a relação entre estes dois aspectos, mais será a probabilidade do visitante ter encontrado exatamente o que procurava, e com isso, irá proporcionar uma melhor experiência ao utilizador, bem como, não causará o efeito desilusão por este ir para a um site ou página que não tem o conteúdo que ele procura.

2 – Conteúdo Legível, Fácil de Entender e Organizado

Dando continuidade ao ponto anterior, deve-se preocupar com a forma como apresenta o seu conteúdo ao utilizador. Isto é, quanto mais legível e fácil de entender for o seu conteúdo, tanto melhor será a reação do leitor.

Com isto não estou a dizer que você tem de ser imaculado na ortografia e na gramática, porque erros, todos cometemos. Aqui, nem eu sou exemplo, pois desde que mudei de portátil e com o meu corretor ortográfico a funcionar de forma deficiente, ou quando escrevo artigos no meu mac em que o teclado também é um pouco diferente do que estou habituado, a escrita tornou-se uma verdadeira aventura.

A juntar a isso, a novela do acordo ortográfico não ajuda nada, tanto que há palavras que já escrevo com base no acordo, e outras palavras ainda não ou nem sempre. Enfim, desde que seja legível, menos mau. Essa sim, é a minha prioridade TOP!

No entanto, não abuse e mostre algum cuidado. Um erro não é um problema, mas muitos erros já demonstra desleixo e ausência de preocupação com a apresentação do seu conteúdo, o que pode ter um impacto negativo na forma como os visitantes o avaliam.

Verifique também se o seu conteúdo está acessível de forma clean (limpa), sem grandes distrações que possam dificultar a recolha de informação por parte do utilizador, pois essa é uma experiência que o pode perturbar e empurrar para outro site, abandonando prematuramente o seu.

Existem muitas situações, mas um dos exemplos frequentes é a colocação de publicidade no meio de artigos num blog, sem qualquer margem entre o texto e a publicidade. E é tão fácil resolver esse problema, basta colocar uma margem no banner ou imagem.

Em HTML, basta que adicione este código ao código do banner: hspace=”10″ vspace=”10″, em que 10 é a dimensão da margem que você quer que fique entre a imagem e o texto. No wordpress, é ainda mais fácil. No menu de edição de imagem, que pode aceder clicando no ícone que surge no topo esquerdo da imagem (na página de criação dos artigos), basta colocar o valor, neste caso seria 10 nos campos Espaço Vertical e Espaço Horizontal. Caso utilize um plugin para ferir a publicidade, deverá utilizar a opção de espaçamento/colocação dos banners dentro do próprio plugin.

3 – Rapidez de Carregamento da Página

Não fica irritado ou frustrado quando está a tentar aceder a uma página e ela nunca mais acaba de carregar?

Os seus visitantes também ficam se o seu site demorar muito a carregar.

Existem muitos fatores que podem condicionar o desempenho do seu site a carregar, como a qualidade do alojamento do seu site, o número de imagens, o tamanho das imagens, outros elementos de media presentes na página como vídeos ou áudio, widgets alojados remotamente, etc.

O melhor que pode fazer, é, certificar-se que o alojamento que tem para o seu site garante uma experiência minimamente agradável, senão por mais que otimize tudo o resto, o problema irá sempre manter-se.

Existem muitas opções de alojamento de sites com valores acessíveis e com qualidade.

4 – Utilização Excessiva de Media

Tendo o problema anterior resolvido, verifique se tem as imagens otimizadas em termos de tamanho para a web, e isso poderá fazê-lo com qualquer editor de imagens.

No caso de outros formatos de media, como o vídeo e áudio, uma solução fácil, é alojar esses ficheiros remotamente, em sites de partilha de vídeos ou de podcasts, como é o caso do YouTube para vídeos, e do podomatic para podcasts (ficheiros de áudio).

5 – Controlo e Utilização Correta de Publicidade

Ninguém gosta de sites com publicidade “até às orelhas”, logo se o seu site tiver muita publicidade, será que os seus visitantes são diferentes?

É claro que não. Por isso, coloque publicidade numa dose que não seja abusiva e que não incomode a experiência de utilização dos seus visitantes.

Em muitos casos, particularmente em blogues, uma das colocações que resulta bem, é a colocação de publicidade no corpo dos artigos, tal como referi acima. Não digo que não se deve fazer, de todo. O que eu defendo é que como em qualquer outra colocação, deve ser bem doseada.

O mesmo se passa com pop-up’s que surgem cada vez que se carrega uma determinada página. Um popup que apareça uma vez, é razoável, uma que aparece n vezes enquanto se navega num site, não abona em nada para que o utilizador se sinta satisfeito.

6 – Apresentar Alternativas Visíveis ao Conteúdo Principal

Uma excelente forma de captar a atenção dos visitantes de um site, é disponibilizar-lhe vários tipos de informação na mesma página do conteúdo principal.

Um dos bons exemplos desta prática, é a colocação de links para outros artigos relacionados, no caso de blogues. No caso de outro tipo de sites, pode colocar links para outros conteúdos relacionados, com uma indicação do tipo: “Se lhe interessa x, então veja também y”, ou “Poderá também estar interessado em xyz”, ou ainda, “Quem gosta de x, também costuma gostar de y”.

Esta medida mostra preocupação em apresentar ao utilizador, os vários tipos de conteúdos, produtos ou informação, que estão relacionados com o que o trouxe até aquele site. Além disso, permite ao utilizador ver outros conteúdos, que, como estão relacionados com o primeiro, a probabilidade de estar interessado neles, é maior.

O resultado da aplicabilidade desta técnica, é um aumento de interatividade entre o utilizador e os conteúdos, e um aumento do tempo de permanência do visitante no site.

7 – Diversas Formas de Contato Bem Visíveis

Pegando no tema da interatividade, outro aspeto importante, são as formas de contato que disponibiliza aos seus utilizadores.

Dependendo, se estamos a falar de um site comercial ou de um blog pessoal, poderão haver formas de contato que façam mais sentido que outras que estejam presentes e visíveis no site.

Logicamente num blog, não se esperam encontrar números de telefone com frequência. Não que não existam, mas não é muito frequente. Principalmente por que também não é muito necessário.

Num site comercial já não é bem assim. Um site comercial que não tenha formas de contato bem visíveis, incluindo o telefone, não inspira confiança ao utilizador para comprar o que quer que seja.

Em qualquer dos casos, nem sites comerciais sem telefone, nem blogues sem identificação do blogger e facilidade de contato. Qualquer uma destas situações têm impacto ao nível da confiança que você passa para os seus visitantes.

8 – Formas do Utilizador Seguir o Site

Um aspecto muito útil tanto em termos de interatividade como em termos de divulgação de conteúdos, é a disponibilização de várias formas que permitam ao utilizador seguir e acompanhar o site e as suas notícias ou novidades.

Isso pode ser conseguido através da disponibilização da subscrição de uma newsletter, utilizando para isso um software de email marketing como a Aweber, tal como eu falo aqui no blog e nos meus outros sites, ou através de links de partilha de conteúdos nas redes sociais, e de links para o perfil de utilizador nessas várias redes.

Alguns utilizadores só utilizam, ou utilizam principalmente, as redes sociais para comunicar, logo, é uma atitude inteligente ter botões de partilha de conteúdos no seu site, de forma a permitir a esses utilizadores (e a todos) a partilha dos conteúdos de forma fácil.

O mesmo se aplica, às formas de seguir o site, se disponibilizar o link para a sua página do Facebook, ou do Twitter, tanto melhor, pois dá a possibilidade aos seus utilizadores de escolher qual a forma mais cómoda para acompanhar os seus conteúdos, notícias e novidades.

Espero que tenha gostado das dicas, eu gostei de as compilar para publicar aqui no Web Marketing.

Pode utilizá-las já hoje para melhorar o desempenho do seu site ou blog, conseguir que os visitantes permaneçam mais tempo e que se convertam mais vezes em assinantes ou clientes.

Claro que se tiver alguma dica a acrescentar, deixe o seu comentário! É sempre bem-vindo!