Guia Prático Para o Sucesso no Facebook – Parte 1

Há quem diga: “Quem não está no Facebook, não existe.” Mas será mesmo assim?

Antes de pensar em colocar uma presença no Facebook, deve-se considerar vários aspetos. Até porque, nem em todos os nichos, é fácil ter uma abordagem ao Facebook sem risco de insucesso, ou com um risco muito controlado.

É importante ter presente algumas noções, para, com conhecimento e em consciência, construir a base de uma estratégia de Facebook Marketing de sucesso para o seu site, empresa ou marca.

Não se deixe levar pelos preconceitos dos outros. Mais importante que lá estar, é saber como lá estar!

A entrada de qualquer empresa/marca ou site nas redes sociais, deve ser algo muito bem planeado e executado, sob pena de ser prejudicial em lugar de benéfico, podendo até causar danos irreparáveis, ou muito difíceis de reparar. Por uma razão muito simples, trata-se de um espaço neutro de grande exposição, o que se traduz numa maior dificuldade de controlar do que um site próprio, em que os únicos conteúdos são publicados pelo proprietário e/ou geridos pelo mesmo.

Por isso, e apesar de já ter publicado um artigo com dicas práticas para divulgar um site no Facebook, decidi publicar aqui no Web Marketing, uma série de artigos que servem de base à criação de uma boa estratégia de marketing no Facebook, e que se pode aplicar a simples sites, empresas ou marcas.

Logicamente, considerando cada situação, as metodologias que vou abordar, aplicam-se em dimensões diferentes e/ou com algumas nuances. Mas a lógica é a mesma.

Desta forma, e tendo em mente estas nuances, vou então abordar o primeiro passo que se deve dar antes de se mandar de cabeça para o Facebook e rezar para que corra tudo bem.

Os aspetos mais importantes a analisar, são: target, comportamentos, boas práticas e maus exemplos. Tudo para que a sua entrada (ou re-entrada) esteja no bom caminho para o sucesso.

O primeiro passo então, é tentar perceber quem é que está no Facebook, do que gostam e do que não gostam. Isto porque, será importante saber com quem vamos falar e como o vamos fazer.

Para isso poderá recorrer a ferramentas gratuitas como é o caso do Social Bakers, em que poderá ver com algum detalhe como está representada a presença portuguesa (ou brasileira) no Facebook.

Ou do Check Facebook:

Também sobre o mercado português e de produção nacional dos meus amigos da Djomba, há o FBRankPT, embora este mais ligado à informação estatística das páginas. No entanto, não deixa de ter uma opção muito interessante que nos ajuda a ter uma ideia do mercado em cada setor. Para isso, basta clicar na opção marcas, páginas, campanhas ou pessoas, e dispõe de uma tabela na barra lateral onde poderá escolher o setor que lhe interessa analisar.

Nesta altura, e dependendo dos recursos ao seu dispor, certamente já tem uma ideia do que vai encontrar pela frente.

Eu já tive acesso a informação ainda com maior detalhe, mas por diversas razões, não a posso colocar e partilhar aqui.

Seja como for, o mais importante é conseguir ter alguma sensibilidade do target que vai encontra, do seu comportamento, etc.

Veja o exemplo do info-gráfico que já publiquei aqui sobre o motivo pelo qual as pessoas segue as marcas no Facebook.

Um passo adicional, mas mais relevante para empresas e marcas, é o Brand Audit.

As marcas com mais sucesso na abordagem às redes sociais, antes de se lançarem ao desconhecido, realizaram aquilo que se chama de Brand Audit.

Antes de se lançarem numa aventura sem saberem muito bem o que fazer, ou como fazer, ouviram os consumidores, em lugar de lhes ditarem e imporem os seus conteúdos.

Isto poderá ser feito com o auxílio de estudos realizados para o efeito e/ou com ferramentas de Buzz Monitoring.

Seja como for, a lógica por detrás desta preparação, é a segurança de uma abordagem mais adequada e a vantagem de poder aprender com casos de sucesso, boas práticas, etc.

A recolha de toda esta informação, servirá não só para ter uma ideia do que vai encontrar, como já disse atrás, mas vai ajudá-lo a perceber o que poderá fazer sentido nesse contexto.

Irá certamente, ser uma ajuda, para evitar que se ponha a vender areia no deserto 🙂

No próximo artigo, vamos ver como pode encontrar um denominador comum para se dirigir ao seu target.

Espero que tenha gostado do artigo e que siga a restante série do Guia prático para o sucesso no Facebook.