Entrevista com Ana Martelo do Portal Freelancer

O que é ser Freelancer? Como ser Freelancer? Como ganhar dinheiro como Freelancer? são algumas das questões – entre outras – que se levantam quando pensamos como funciona o mundo do freelancing, e como é que esta poderá ser uma solução para escolher como aposta no futuro.

No contexto económico atual, creio que se abre uma porta para ultrapassar os obstáculos que se colocam à frente de muitos, através da aposta numa carreira como freelancer, seja num contexto temporário, ou numa perspectiva mais definitiva.

Por este motivo, e porque creio que o conteúdo pode ser útil a muitas pessoas, propus à Ana Martelo do Portal Freelancer, uma freelancer com alguns anos de experiência e conhecimento sobre o tema, que respondesse a algumas questões, sobre o mundo do freelancing.

Ana Martelo - Portal Freelancer

JR – Como começaste a trabalhar como Freelancer?

AM – Bem, ao contrário do que acontece com a maioria dos Freelancers, eu comecei a trabalhar a tempo inteiro por uma questão de necessidade. Estive empregada num jornal regional durante alguns meses que acabou por me deixar fisicamente muito abalada (até pela carga horária a que estava sujeita diariamente), por isso por questões médicas vi-me obrigada a permanecer em casa durante pelo menos 2 meses.

Como as contas não se pagam sozinhas, comecei a tentar encontrar alguns trabalhos através de colegas que tinha online, assim fui começando a ganhar portfólio, a ganhar alguns clientes e acabei mesmo por experimentar ficar a trabalhar assim durante alguns meses até estar completamente recuperada.

A verdade é que depois comecei a ganhar bastantes clientes e a optar por trabalhar exclusivamente assim, pelo menos enquanto conseguir!

JR – Achas que Freelancer pode ser uma forma de superar problemas financeiros?

AM – O Freelancer é uma excelente forma de superar a crise, tal como estamos nela neste momento, porém é importante referir que não é benéfico para ninguém interiorizar que é através do Freelancer que vai enriquecer.

Se vai optar pelo Freelancer apenas como part-time, então o melhor mesmo é nem sequer pensar muito na questão financeira, fazendo uso dela apenas como um bónus ao final do mês, ideal para aquelas compras extra que surgem sempre ou simplesmente para iniciar um bom pé-de-meia.

Agora, se o seu desejo é ajustar o Freelancer como a sua tábua de salvação da crise, o melhor mesmo é retirar essa ideia. Não que seja impossível ganhar bom dinheiro a trabalhar de forma independente, apenas é extremamente complicado de o fazer inicialmente, onde não existe uma carteira de clientes, não há conhecimento do seu serviço ou simplesmente não tem um portfólio para mostrar aos interessados.

JR – É possível ganhar um bom ordenado como Freelancer?

AM – Se é um excelente profissional na área, se sabe vender o seu produto e a sua imagem aos possíveis clientes e se sabe lidar muito bem com os clientes que lhe vão surgindo ao longo da carreira, então é extremamente possível ganhar um bom ordenado como Freelancer.

Porém, é importante lembrar a máxima “Se não se mostrar, ninguém sabe de si”, isto é, se os clientes não souberem da sua existência, nunca poderão optar pelos seus serviços para satisfazer as suas necessidades, por isso seja um óptimo vendedor e faça chegar até ao máximo de público possível a sua lista de serviços, o seu portfólio e até os antigos clientes.

JR – Como coordenar uma atividade Freelancer com um emprego a full-time?

AM – Esta é uma situação bastante complicada, até porque como já referi anteriormente, o Freelancing implica alguma dedicação intensa, para dar a conhecer o seu trabalho e chegar aos clientes. No entanto não é impossível, desde que saiba gerir muito bem o seu tempo, delinear muito bem quais são e quantas são as horas que vai dedicar ao Freelancer, consegue perfeitamente conciliar as suas atividades e ainda ter tempo para os tempos livres e para conviver com a sua família.

O mais provável é que nos primeiros meses vai perder completamente a noção do tempo, chegando a casa e terminando trabalhos que ficaram do dia anterior para concluir, esquecendo-se assim da família, dos amigos e até dos seus afazeres domésticos. No entanto, com o passar do tempo e com o factor chave do Freelancer – a organização – vai conseguir restringir muito bem o seu tempo para o Freelancer.

JR – Qualquer pessoa pode trabalhar como Freelancer? O que é preciso?

AM – Nos dias que correm sim, pelo menos na minha opinião. Dependendo da área de actuação, vai necessitar de diversas ferramentas.

No que diz respeito às áreas ligadas às Tecnologias de Informação, o mais provável é que necessite apenas de um computador pessoal com ligação à Internet e o software necessário para o seu trabalho. Porém, existem algumas áreas de atuação que são necessárias outras ferramentas, como é o caso da Fotografia ou mesmo o Design.

Nestes casos, qualquer pessoa, desde que tenha o material necessário, pode trabalhar como Freelancer. Agora falando em termos legais, para trabalhar como Freelancer em Portugal é necessário passar um recibo pelo serviço prestado e para isso é necessário estar colectado nas Finanças como Trabalhador Independente.

JR – A Internet veio mudar para melhor ou pior o Freelancing?

AM – Os dois. A Internet veio ajudar e estragar muitas áreas de emprego, não só na questão Freelancer como em todas as outras, se não vejamos: com a facilidade de acesso à Internet hoje em dia é possível fazer praticamente tudo através da mesma, desde compras a pagamentos, a requisição de serviços e até prestação de serviços, vindo assim a facilitar muito a vida de todos, mas dificultando algumas áreas de trabalho que deixaram de necessitar de tantos profissionais.

Nomeadamente na área do Freelancer, veio facilitar a forma como o cliente contacta o profissional, ajudando na escolha através do portfólio online ou simplesmente no contacto do mesmo por e-mail. A entrega dos trabalhos e até a rapidez com que esta é feita veio igualmente facilidade o Freelancer, já que agora não é necessário perder imensos dias num mês para mostrar provas a clientes. Porém, com a massificação da Internet e com a necessidade das pessoas gerarem mais dinheiro, surgem muitos “freelancers” que não trabalham de forma legal, praticando preços completamente ridículos e que acabam por estragar o mundo comercial, não que os seus serviços sejam maus, mas dada a situação económica que se vive, os clientes vêm-se obrigados a escolher conforme o orçamento e não o objectivo final.

JR – O que é bom e mau em trabalhar como Freelancer?

AM – O Freelancer tem inúmeras vantagens e desvantagens. As vantagens, são lógicas, até porque apenas o facto de trabalhar na sua própria casa é uma excelente vantagem, podendo ter tudo o que necessita ao seu lado. O facto de trabalhar na sua área de eleição é também uma excelente vantagem, pois ninguém inicia um processo de Freelancer numa área em que não se sinta à vontade e com conhecimento de causa, se não o sucesso é algo que nunca vai conseguir alcançar.

Porém, como é natural, existem algumas desvantagens que tornam o Freelancer inacessível para algumas pessoas. Nomeadamente a questão horária, ou melhor, a falta dela, é algo que pode vir a afectar fisicamente e até profissionalmente qualquer Freelancer. A não obrigação de manter um horário fixo, podendo até levar a optar por horários diferentes do normal, pode vir a desgastar a sua saúde e sem saúde ninguém consegue trabalhar.

Outra das situações menos boas do Freelancer é a insegurança financeira que vive. Dado que o Freelancer depende exclusivamente dos clientes que lhe pedem algum tipo de serviço, o mais natural de ocorrer são meses completamente distintos, uns cheios de trabalho e que chegam mesmo a ser insuportáveis, e outros sem qualquer tipo de projeto, levando a uma situação instável financeiramente.

Agora falando na questão legal, financeira e até de pagamentos, temos a grande desvantagem do pagamento das taxas aos serviços nacionais, como é o caso da Segurança Social. Qualquer Freelancer que trabalhe exclusivamente como independente tem que fazer os seus descontos para a Segurança Social, o que em termos legais em nada é incorreto, no entanto pensando na questão Freelancer (lembrando a situação financeira instável), logo se percebe que este pagamento pode vir mesmo a traduzir-se num problema mensal que muitos Freelancers não conseguem ultrapassar. Em termos práticos, depois do primeiro ano com recibos verdes em que o Freelancer está isento, as taxas aplicadas têm que ser pagas, independentemente se o Freelancer consegue ou não trabalho nesse mês.

JR – Se tivesses de começar do zero, o que farias e como?

AM – Infelizmente um dos meus grandes defeitos é não pensar muito no futuro, isto é, não planear as coisas com uma grande distância temporal. Por isso, se tivesse que começar tudo do zero, o mais provável é fazer tudo como fiz, com bastante calma, alguma segurança e tentar ao máximo aumentar a minha carteira de clientes, já que são estes que me colocam o comer na mesa para eu comer.

JR – Dicas essenciais para ser bem sucedido como Freelancer?

AM – Podia estar aqui o resto do dia a deixar algumas dicas para trabalhar como Freelancer, mas nenhuma delas ia ser suficiente para quem está a começar conseguir alcançar o sucesso sem esforços.

Qualquer Freelancer bem sucedido tem um enorme esforço por trás, através da construção da própria carreira e do sucesso deste junto dos clientes. Um bom Freelancer tem que saber vender “o seu peixe”, isto é, saber vender o seu conhecimento, o seu produto final e até o seu preço. Falar com vários tipos de pessoas é algo que vai estar habituado a fazer, porém há sempre clientes menos bons e mais complicados, que devem ser tratados de igual forma como os outros, por isso esta é outra das áreas em que o Freelancer tem que saber lidar muito bem.

Não encarar o sucesso como um dado adquirido é extremamente importante para conseguir alcançar os seus objectivos, já que a vida de Freelancer é algo inconstante, o mais provável é que hoje tenha imenso sucesso e amanha, por algum motivo, perca todo esse sucesso e tenha que recomeçar do novo. Assim, encare cada dia como um apenas, tentando ultrapassar os seus objectivos e a forma como trabalhou no dia anterior.

O conhecimento constante e a aprendizagem contínua é igualmente essencial para conseguir ser bem sucedido no Freelancer, já que há sempre algo a aprender, é importante que o Freelancer se distinga de todos os outros, não só pela técnica, pela sabedoria e também pelo conhecimento intrínseco que possui.

Agradecimento e Questões

Naturalmente, quero agradecer à Ana a sua disponibilidade e empenho que mostrou a responder às questões que lhe coloquei, e deixo aqui o convite a todos os leitores e assinatantes, que tenham curiosidade em saber algo sobre freelancing, a deixarem a sua questão nos comentários, que a Ana se disponibiliza a responder.

Os interessados não deixem também de visitar o Portal Freelancer!

Como Sobreviver ao Google Panda

Há tempos expliquei o que é o Google Panda, bem como os seus impactos na vida de um site. Agora, e porque um cliente viu o seu site banido das SERP’s do Google, pensei que seria útil partilhar com todos os leitores, o que deverá fazer para ultrapassar este problema e voltar progressivamente a recuperar os seus rankings.

Antes de mais, se procura uma solução milagrosa que resolva o problema em 5 minutos ou em apenas 3 cliques, esqueça porque não existe!

Google Panda

Sobre as alterações do algoritmo que estão na base do Google Panda, o Google publicou um artigo no seu blog, em que coloca uma série de questões que permitem aos webmasters e bloggers, verificarem se o seu site ou blog está imune ao Panda.

Este é um excerto desse artigo, onde constam as perguntas que podem ser verificadas para tentar entender o que poderá ter causado (ou vir a causar) o problema de ser banido dos resultados do Google.

Of course, we aren’t disclosing the actual ranking signals used in our algorithms because we don’t want folks to game our search results; but if you want to step into Google’s mindset, the questions below provide some guidance on how we’ve been looking at the issue:

  • Would you trust the information presented in this article?
  • Is this article written by an expert or enthusiast who knows the topic well, or is it more shallow in nature?
  • Does the site have duplicate, overlapping, or redundant articles on the same or similar topics with slightly different keyword variations?
  • Would you be comfortable giving your credit card information to this site?
  • Does this article have spelling, stylistic, or factual errors?
  • Are the topics driven by genuine interests of readers of the site, or does the site generate content by attempting to guess what might rank well in search engines?
  • Does the article provide original content or information, original reporting, original research, or original analysis?
  • Does the page provide substantial value when compared to other pages in search results?
  • How much quality control is done on content?
  • Does the article describe both sides of a story?
  • Is the site a recognized authority on its topic?
  • Is the content mass-produced by or outsourced to a large number of creators, or spread across a large network of sites, so that individual pages or sites don’t get as much attention or care?
  • Was the article edited well, or does it appear sloppy or hastily produced?
  • For a health related query, would you trust information from this site?
  • Would you recognize this site as an authoritative source when mentioned by name?
  • Does this article provide a complete or comprehensive description of the topic?
  • Does this article contain insightful analysis or interesting information that is beyond obvious?
  • Is this the sort of page you’d want to bookmark, share with a friend, or recommend?
  • Does this article have an excessive amount of ads that distract from or interfere with the main content?
  • Would you expect to see this article in a printed magazine, encyclopedia or book?
  • Are the articles short, unsubstantial, or otherwise lacking in helpful specifics?
  • Are the pages produced with great care and attention to detail vs. less attention to detail?
  • Would users complain when they see pages from this site?

Essencialmente, o Google Panda assume-se como uma alteração que permite ao Google separar “o trigo do joio”, ou seja, os sites (que o Google considera) com qualidade, dos restantes.

Embora seja discutível, se os critérios utilizados são os corretos ou não, não existe nem margem de manobra, nem capacidade de negociação, pois o Panda veio para ficar.

Se tem seguido sempre as Guidelines do Google, então, à partida, não terá nada para se preocupar. Digo à partida, porque não é uma ciência exata.

Seja como for, se o seu site for apanhado nas malhas do Panda, aqui ficam algumas dicas para ultrapassar o problema e retornar o seu site à sua vida “normal”.

1. Publicidade

O Panda penaliza os sites com excesso de publicidade, pelo que é conveniente rever este aspeto no seu site.

Se utiliza o Adsense, tenha atenção que o número máximo de blocos de Adsense por página são 3.

Nos comentários recentes noutro artigo, um deles era de um leitor que foi “caçado” pelo panda. Quando verifiquei o seu site, vi que haviam páginas que tinham 4 e até 5 blocos de Adsense.

Escusado será dizer, que isso é MUITO prejudicial.

2. Conteúdo

Não sendo novidade o que eu defendo, pois já o disse milhões de vezes, mas, criar conteúdo original e de qualidade, deve ser a sua prioridade nº1, ou pelo menos algures no topo das prioridades.

Não só é benéfico em muitas outras vertentes, mas também aqui, ajuda bastante a que o seu site seja visto pelo Google, com bons olhos.

3. Usabilidade

A usabilidade é algo que também já falei aqui imensas vezes. Veja os artigos: Como Aumentar a Taxa de Conversão Dos Seus Visitantes, Design e Usabilidade, como chegar ao primeiro lugar no Google e De 5.000 a 20.000 Visitas/Mês Em Menos de 2 Meses.

Neles, o que digo repetidamente, é que a usabilidade é algo muito importante, não só em termos da forma como o seu site é utilizado pelos seus visitantes, mas também como aspeto importante para melhorar os seus rankings e captar mais tráfego.

4. Rapidez do Site

Outro aspeto que já falei aqui várias vezes, é a importância da rapidez do seu site.

Não fosse este aspeto importante já por si, mas além disso tornou-se num dos muitos analisados pelo Google, na classificação qualitativa dos sites para efeitos de rankings e não só.

Eu próprio tenho andado a fazer testes aqui no Web Marketing, há mais de 2 meses, mas ainda não publiquei os resultados porque não foram conclusivos. De qualquer forma, é muito possível, que não sendo conclusivos, os partilhe com os leitores para estes verem o que eu fiz e poderem replicar nos seus sites.

Entretanto, veja aqui algumas ferramentas para medir a velocidade do site.

Conclusão

Embora possam haver muitos aspetos em análise, como se pode ver pelas perguntas enunciadas pelo Google, parece-me mais ou menos linear, que se seguir as guidelines do Google no que respeita à criação de sites de qualidade, isso não será um problema.

Se o seu site for “caçado” por algum motivo, reveja todos estes aspetos com atenção. Existem muitas dicas e informação útil e prática aqui no Web Marketing, que pode utilizar desde logo para melhorar o seu site.

Quanto à recuperação, seja paciente!

Ela não acontecerá no espaço de dias depois de alterar o seu site, mas acontecerá concerteza. Seja paciente e empenhado em cumprir todas as regras, que de forma natural, recuperará os rankings nas SERP’s do Google, mesmo que isso represente algum trabalho adicional, verá que será compensado mais tarde.

O que tenho notado, é que algumas pessoas, ou por desleixo, ou por desconhecimento, não têm vindo a cumprir as regras estabelecidas pelo Google.

Normalmente não é daquelas coisas que as pessoas se preocupem quando estão a criar ou manter um site, no entanto, e uma vez que o Google é (neste momento e até ver) o rei dos motores de busca, é de todo conveniente, que este tipo de verificação passe a constar da sua checklist quando estiver a verificar, criar ou manter o seu site.

Workshop Gratuito no Creative Learning Lisboa 2011

A convite do E-Goi vou estar presente na realização de um Workshop no Creative Learning Lisboa 2011, um evento “cheio de eventos” que irá decorrer no dia 26 de Outubro no Centro de Congressos de Lisboa e VOCÊ está convidado (entrada gratuita).

A minha presença estará focada no workshop que irei realizar às 11:30h com o título “A Terceira Visão – Abordagem alternativa ao sucesso online” e que irá incidir numa apresentação inédita e recheada de conteúdo muito útil.

Não apenas irei expor um case study de sucesso, mas também vou explicar como se chegou lá, e exatamente como funciona esta abordagem noutro mercado com um exemplo prático.

Para que fique por dentro do que poderá esperar, aqui fica o programa do workshop:

  • Um Case-Study de Crescimento Sustentado
  • Fundamentos Vs Objetos Brilhantes
  • O Que as Pessoas Querem
  • Eliminar Objeções à Compra
  • Uma Estratégia de Sucesso (Results In Advance)
  • O Outro Lado do Email Marketing
  • O Tamanho Importa?
  • Test & Learn – The Butterfly Effect

Como disse anteriormente, a entrada é gratuita e existem muitos eventos durante o dia que poderá aproveitar para recolher conhecimento (que nunca é demais), pelo que é uma oportunidade interessante para poder assitir a várias palestras e workshops.

Aqui pode obter mais informação sobre a localização do eventos e respetivos contatos.

Vemo-nos por lá?

Site do evento: Creative Learning Lisboa 2011

Como Chegar ao Primeiro Lugar no Google

Chegar ao primeiro lugar no Google, é uma prioridade de todos aqueles que têm um site ou blog, pois a quantidade de visitas que se consegue captar de forma gratuita, é bastante superior a qualquer outra posição (em média mais 20%-30% que o 2º lugar).

Desde que se cumpram determinados requisitos, é possível chegar ao primeiro lugar do Google, com maior ou menor dificuldade dependendo do nicho e das keywords escolhidas. No entanto, é importante que invista a sua energia no que é realmente importante.

Um aspeto que deve ter sempre em consideração, é que a internet não é estática, logo, investir tempo e dedicação em SEO para chegar ao primeiro lugar, é um processo contínuo e que deve ser “alimentado com o tempo”, de forma a dar frutos durante mais tempo também.

Como Chegar ao Primeiro Lugar no Google

 

primeiro lugar no google

Não existe uma receita mágica, mas as dicas que publico neste artigo/guia, são as que eu próprio utilizo com muito sucesso. Então, aqui vamos:

1. Saber Escolher as Melhores Keywords ou Palavras-Chave

Saber escolher as melhores keywords, é algo que já falei aqui no Web Marketing, e é um fator sobre o qual reverte grande parte da importância do processo de SEO.

Se investir muito tempo e dedicação com as keywords erradas, mesmo que faça tudo o resto, dificilmente conseguirá chegar aos primeiro lugar no Google para uma pesquisa que seja relevante. Por isso, é absolutamente fundamental, saber escolher as melhores keywords.

Embora existam vários métodos de o fazer, eu já demonstrei aqui, uma forma fácil e ao alcance de qualquer pessoa, mesmo com poucos ou nenhuns conhecimentos de SEO.

2. Utilizar Correctamente as Keywords ou Palavras-Chave no seu Site

Saber escolher as keywords é muito importante, mas igualmente importante, é saber usá-las no seu site com eficácia, de forma a maximizar o potencial de otimização, de forma a conseguir bons rankings.

Já falei aqui sobre como utilizar corretamente as keywords no seu site, e a verdade é que, ainda hoje, veja muita asneira em muitos sites.

Não vou entrar na “discussão” do “Back-Hat vs. White Hat”, porque me parece infrutífero e cada um sabe de si, mas eu recomendo práticas que sejam autorizadas pelo Google e não violem as suas regras. Se você não o fizer, o risco é seu.

Seja como for, faça uma utilização ponderada e inteligente das palavras-chave, de forma a retirar o maior benefício e a potenciar o site ou página para o melhor posicionamento possível. (recomento a leitura do artigo que referi no início deste ponto)

3. Legibilidade Usabilidade e Acessibilidade

Alguns aspetos que, ainda hoje, não recebem a devida atenção da parte de muitos webmasters e bloggers, são a legibilidade, usabilidade e acessibilidade do seu site.

É muito importante que um site disponibilize os seus conteúdos de forma e limpa (sem excessos de publicidade) e com uma navegação simples, que permita ao utilizador chegar onde quer com facilidade.

Embora este fator não seja uma causa direta para chegar ao primeiro lugar, contribuem de forma indireta para ter uma Bounce Rate (ou Taxa de Abandono) baixa. Ora, se a taxa de abandono for baixa, isso é um indicador para o Google, que o utilizador encontrou o que procurava, dando assim mais importância ao seu conteúdo para o termo utilizado na pesquisa.

Por todos estes motivos, é cada vez mais importante, saber cativar os visitantes no seu site.

4. Relevância

À semelhança do ponto anterior, e, tendo em conta que soube escolher as palavras-chave para o tema em questão, outro aspeto a considerar é a relevância desse conteúdo para a pesquisa efetuada.

Ou seja, se otimizar o seu conteúdo para a palavra-chave “ABC”, e depois o conteúdo da sua página incidir mais sobre a palavra-chave “DEF”, isso denotará uma menor relevância entre o termo utilizado na pesquisa e o conteúdo da página.

O mesmo acontecerá se se dedicar apenas a criar títulos de artigos ou páginas que incidam no “Fantástico” para captar a atenção das pessoas, não correspondendo, depois, com conteúdo à altura.

Qualquer um destes aspetos, terá influência no aumento da taxa de abandono, o que, a médio prazo, será prejudicial para si, já que a relevância e correlação entre a palavra-chave utilizada na pesquisa e o seu conteúdo será baixa.

5. Conteúdo de Qualidade É REI

Embora possa já ter lido isto aqui no blog no 3º artigo da série como aumentar as visitas ao seu site, ou em outro site qualquer, a verdade é mesmo esta: o Conteúdo de qualidade é REI!

Criar conteúdo de qualidade, que seja relevante para o tema em questão, é uma excelente forma de conseguir destacar-se dos demais e subir nos rankings, em busca do ambicionado primeiro lugar no Google.

Existem inúmeras vantagens em criar conteúdo de qualidade, das quais eu destaco, o fato de permitir fazer chegar informação relevante às pessoas que a procuram, e, criar uma imagem de autoridade no seu nicho que ganhe o reconhecimento das outras pessoas.

Estes fatores, vão-se refletir no aumento da notoriedade e reconhecimento do seu conteúdo como tendo qualidade, e por isso, irão atribuir-lhe maior valor e relevância para as pesquisas relacionadas.

7. Link Building

Um dos aspetos mais importantes do processo de SEO, é, sem dúvida, o Link Building, ou criação de links que apontem para o sei site ou página.

O link building assenta em 2 vertentes muito importantes:

  • Internal link building (links que apontam para uma certa página dentro do próprio site)
  • External link building (links que apontam para uma certa página a partir de outros sites)

Embora haja um peso maior no segundo fator, o que é natural, o primeiro também é importante, pois se queremos que uma determinada página seja reconhecida como um recurso relavante para um certo tema, também é importante que isso se reflita no nosso próprio site, havendo links relavantes para essa página

No link building, existem muitas formas de conseguir links para o seu site (também chamados de backlinks), e na maior parte dos casos, eles complementam-se, não havendo apenas um que seja decisivo, embora possam ter importâncias e impactos diferentes.

No entanto, o que aconselho é a utilização de vários métodos em conjunto de forma a conseguir implementar uma estratégia de link buiilding de sucesso.

Outro aspeto importante a considerar que já falei aqui no blog é: o que são links follow e links no-follow, e como é que isso poderá interferir no seu processo de otimização.

Por último, mas não menos importante, é que tenha a noção que quanto melhor forem os conteúdos que você criar (veja o ponto anterior), maior será a probabilidade de que sejam outros bloggers e webmasters a criarem links para o seu conteúdo como forma de reconhecimento da sua qualidade e até como forma de recomendação aos seus leitores.

Não se esqueça, que muitos links não é sinónimo de bons links. Para saber mais sobre este tema, leia os artigos que falo neste ponto.

8. Social Media

Não se pode desligar por completo das redes sociais, pois elas são hoje, um aspeto fundamental para divulgar conteúdos, aumentar o alcance da sua comunicação, estabelecer relações com os seus fãs e leitores e aumentar as exposição e visibilidade de um site

Não havendo uma relação direta entre a utilização das redes sociais e a obtenção de bons rankings, a verdade é que à data de hoje, já existem páginas das redes sociais que estão incluídas nos resultados de pesquisas que são efetuados no Google.

Não sendo sinónimo que isso afetará diretamente os rankings, não me parece que seja uma atitude inteligente, desperdiçar todo o potencial das redes sociais no processo de divulgação e otimização de um site.

As redes sociais, não só lhe permitem aumentar o alcance e visibilidade da sua comunicação, mas consequentemente, ao chegar a mais pessoas, maior será também a probabilidade, de haver quem crie links para o seu site ou página, seja dentro ou fora da rede, o que irá contribuir para aumentar o número de links que apontam para esse site ou página.

9. Uptime e Velocidade do Site

Não sendo de espantar, muitas pessoas ainda optam pelo alojamento de sites barato indiscriminavelmente, sem terem o mínimo de cuidado em analisar outros aspetos muito importantes, como é o uptime (tempo em que o site está acessível).

Não é de admirar, de todo, que depois muitos se queixem, que o site está offline por longos períodos de tempo, e de forma recorrente.

Este fator, embora não esteja relacionado diretamente com a obtenção de um bom posicionamento nas pesquisas, poderá contribuir de forma negativa, se acontecer frequentemente, pois o Google ao apresentar um resultado que se encontra offline muitas vezes, não estará a prestar um bom serviço ao utilizador, logo será um aspeto que deverá considerar na escolha do alojamento do seu site, além do preço.

O mesmo acontece com a velocidade do seu site.

Utilizar sites com base em tecnologias como o Flash, é algo que o pode prejudicar bastante, tanto em termos de SEO, já que dificulta a leitura do site por parte dos motores de busca, como tende a criar um site que é lento no carregamento.

Não é apenas o Flash que pode causar lentidão no carregamento, existem muitos outros aspetos, como a não otimização das imagens utilizadas no site, utilização excessiva de publicidade, páginas com excesso de conteúdos, etc.

Recomendo a leitura do artigo que escrevi recentemente sobre como otimizar as imagens para a web.

10. Website Reach

O website reach ou alcance de um site, tal como outros aspetos que abordei, não é algo com influência direta nos rankings, mas em conjunto com outros aspetos, poderá ter influência e ajudá-lo a conseguir chegar ao primeiro lugar no Google, até porque está intimamente relacionado com outros aspetos que aqui falei.

O alcance de um site é medido pela cobertura que este consegue obter na web, isto é, com base num conjunto de indicadores, qual será a cobertura que o site consegue atingir em termos de audiência.

Neste fator, são conjugados aspetos como o número e qualidade de links que apontam para o site em questão, a sua presença e utilização das redes sociais, a utilização de outras plataformas para divulgação de conteúdos, como é o caso do YouTube para o vídeo e do SlideShare para apresentações de PowerPoint, entre outros.

Conclusão

Embora alguns dos aspetos que falo neste artigo não sejam sinónimo de contribuição direta para chegar ao primeiro lugar no Google, eles são, na minha opinião, um suporte muito importante para o conseguir e para o manter.

A relação que existem entre muitos deles, é de tal forma, próxima, que muitas vezes, torna-se difícil distinguir onde começa e acaba a contribuição de cada um deles para a obtenção de bons rankings.

Não se esqueça que a internet, como já disse atrás, é um meio volátil e está em constante mutação, pelo que o processo que chegar ao primeiro lugar no Google, é um processo contínuo, até porque, depois de lá chegar, o mais importante, será conseguir manter-se lá.

Como Optimizar Imagens Para a Web

Considerando que existem várias formas de o fazer, também é possível chegar à primeira página do Google através de imagens, tal como já demonstrei aqui no blog.

Optimizar imagens para a web é muito importante, não só para melhorar a velocidade de carregamento do seu site, e com isso, proporcionar uma melhor experiência ao utilizador, mas também em termos de SEO.

Uma vez que ainda não tinha abordado a optimização de imagens para a web em detalhe, resolvi publicar este guia prático para o ajudar na optimização das suas imagens com 6 dicas práticas e de fácil entendimento que qualquer pessoa pode implementar.

Para melhor optimizar as suas imagens, é aconselhável a utilização de um software de edição de imagem, como o Photoshop, ou outro equivalente.

1. Tamanho da Imagem

Talvez o mais óbvio, mas ainda assim não cuidado o suficiente por muitos webmasters e bloggers, é o tamanho da imagem.

Existem 2 formas de publicar uma imagem numa página:

  • com o tamanho original e usando o código ou uma opção disponível para reduzir o seu tamanho
  • com um tamanho já optimizado

Se o que precisa é de uma imagem que tenha 600px de largura e 250px de altura, então o próprio ficheiro já deverá ter este tamanho.

Ainda que, não seja de todo aconselhada a primeira opção, ainda é comum ver muitos sites e blogs onde as imagens são publicadas desta forma, e, nos casos em que isso se verifica, o que irá acontecer é que, ao carregar a página onde está colocada a imagem, o browser do utilizador irá carregar a imagem no tamanho original (em vez do tamanho que você indicou) e irá redimensioná-la de acordo com as suas instruções.

No caso do exemplo, se a imagem original tivesse 1200px de largura e 600px de altura, seria este tamanho que o browser iria carregar e depois redimensionar para 600px por 250px.

Ora, ao fazer isto, naturalmente que os browsers demoram mais tempo a carregar uma imagem maior (1200×600) do que uma mais pequena (600×250).

Isso irá fazer não só com que o site fique mais lento, como a experiência do utilizador não será tão agradável, já que a imagem demorará mais tempo a carregar, para depois ser exibida num tamanho mais pequeno (600×250).

Considerando estas desvantagens, fica a pergunta: para quê utilizar uma imagem de 1200×600 quando só precisa de uma imagem com 600×250?

Utilizando um editor de imagem, neste caso pode ser o Photoshop ou outro, pode verificar estas informações com facilidade.

No Photoshop, veja e altere esta configuração em no menu Image > Image Size:

2. Resolução (DPI’s)

Além do tamanho vísível da imagem, um aspeto que controla o peso do ficheiro é a sua resolução.

O que define a resolução são os DPI’s ou Dots Per Inche.

O que é são DPI’s?

Como poderá ou não saber, uma imagem é constituída por pequenos pontos, e quantos mais pontos houver por polegada (maior resolução), com melhor qualidade ficará a imagem e mais pesado ficará o ficheiro, e vice-versa.

Para ter uma ideia, a resolução mais comum que é utilizada para fazer trabalhos de impressão em gráficas, é de 300 DPI’s, enquanto que a resolução mais comum para a web, é de 72 DPI’s.

Isto porque na impressão, é necessário uma imagem com maior qualidade, ao contrário da web, em que os tradicionais 72 DPI’s chegam perfeitamente.

No Photoshop, veja e altere esta informação em no menu Image > Image Size:

 

3. O Melhor Formato Para Exportação da Imagem

O formato do ficheiro de imagem, também interfere no seu peso.

Cada formato tem as suas características nativas, seja o GIF, o JPG ou o PNG.

Não sendo este artigo uma aula de design, não vou detalhar o que é cada um, mas para ter uma breve ideia, o GIF será mais indicado para imagens com poucas cores e suporta transparência (embora com alguams limitações), o JPG é o formato mais comum para fotos, já que consegue uma qualidade e compressão de imagem notável, e o PNG, mais indicado para documentos que necessitem transparência, já que não tem as limitações do GIF.

Haveria muito mais que se poderia dizer sobre os formatos, mas não é o momento nem o contexto, e o que eu disse, para quem não percebe muito, chega perfeitamente.

Primeiro, no Photoshop, pode logo à partida escolher uma opção que ajuda a optimizar a imagem para a web, seja qual for o formato que irá escolher a seguir.

Essa opção é Save for Web & Devices. Esta é a opção que deverá escolher, em vez da opção mais tradicional “Save As” (ou Salvar Como).

Depois de escolher esta opção, está na altura de escolher o formato do ficheiro (GIF, JPG, ou PNG) consoante o caso.

Poderá sempre ver na janela de pré-visualização da imagem, não só como ela irá ficar, mas também o tamanho do ficheiro.

 

4. Nome do Ficheiro

Agora, por outros motivos, que não a velocidade de carregamento do seu site, mas mais por motivos relacionados com organização de conteúdos e SEO, o nome do ficheiro deverá ser algo a ter sempre em conta.

Embora possa ser comum ver imagens com nomes como foto1.jpg ou imagem2.gif, esta prática, é, de todo, desaconselhável.

Por um lado, dificulta-lhe a organização dos ficheiros no seu disco e no seu site, já que, nem você saberá o que é a foto1 ou a imagem2 sem abrir o ficheiro, o uqe representa uma perda de tempo desenecessária, e que pode ser facilmente evitada dando um nome mais descitivo ao ficheiro como menu-site.gif ou cachoeira.jpg.

Como vê, se tiver estes 2 ficheiros, não precisa de os abrir para ver que imagens são, pois pelo nome, consegue logo identificar.

Por outro lado, em termos de SEO, o mesmo acontecerá ao Google. Ele terá de ver o que é a imagem para a qualificar, o que não será necessário se ela estiver bem identificada logo a começar pelo nome do ficheiro.

5. Título ou Title Tag

O título da imagem ou Title Tag, é um elemento de HTML que é usado para contribuir na identificação do conteúdo das imagens junto dos utilizadores (e motores de busca).

Certamente já reparou, que no IE (e não só), ao passar o rato por cima de uma imagem (que tenha a tag Título preenchida), aparece um texto. Esse texto que aparece é o texto que é inserido como título da imagem.

Em termos de código HTML, deverá algo parecido com isto (assinalado a verde):

tag-titulo-das-imagens

Aqui, tal como no nome do ficheiro, deverá utilizar o título para ser descritivo do conteúdo da imagem. Ex: “cachoeira ao pôr do sol”.

6. Alt Tag

A Alt tag ou texto alternativo, (que pode ver na imagem acima assinalado a amarelo), é o texto que deverá aparecer, se, por algum motivo relacionado com o browser, servidor ou com a ligação, a imagem não for carregada na página corretamente.

Daí o nome de texto alternativo, porque aparece como alternativa à imagem, se por algum motivo, esta não foi exibida.

Também à semelhança do Título, este campo deverá ser utilizado para colcoar uma descrição relevante sobre o conteúdo da imagem, pois serão estes elementos, bem como o texto que estará na página junto à imagem que irão contribuir de forma relevante para a sua optimização.

Um alerta importante

(meio óbvio, mas que nunca é demais dizer)

Nunca utilize estes campos para colocar keywords em excesso ou que não estão relacionadas com o conteúdo. O Google pode não apanhar logo de início, mas vai acabar por apanhar, e tal como em todos os outros aspetos do SEO, eu defendo uma abordagem limpa, em oposição a técnicas mais blackhat ou greyhat que possam colocar em causa os seus rankings, ou até ser banido do Google por isso.

Cada um sabe de si, mas depois não diga que não foi avisado!

Espero que tenha gostado destas dicas e que elas o ajudem a optimizar melhor as suas imagens.

Se tiver amais alguma dica, partilhe-a comigo e com os leitores nos comentários!

Vantagens do SEO – SEO Para Iniciantes (Vídeo 2)

As vantagens do SEO são imensas, mas para realmente compreender o seu potencial e poder utilizar o SEO a seu favor, é preferível perceber o porquê do SEO não ser apenas uma moda, ou uma alternativa à publicidade tradicional.

Saber o que é SEO é apenas o início para começar a compreender o seu verdadeiro potencial, e tudo o que pode fazer por si e pelo seu site. Veja este vídeo, pois mais uma vez tentei que ficasse simples de perceber.

Neste vídeo, fiz por explicar essas vantagens de forma simplificada para todos aqueles que não têm muitas noções de SEO, e também para quem já tem, pois sempre fica com mais algumas ideias.

Este é o segundo vídeo da série SEO Para Iniciantes, e pelo feedback que tive do primeiro vídeo, e que espero continuar a ter, é certamente para continuar!

Espero que tenha gostado do vídeo e fique atento aos próximos vídeos desta série SEO Para Iniciantes.

Se existe alguma coisa que gostasse de saber sobre SEO, não hesite em deixar o seu comentário. Eu leio todos com atenção!

Como Anunciar no Facebook: 6 – Optimizar A Sua Campanha

Tendo já lido e cumprido todos os passos anteriores desta série “Como Anunciar no Facebook Com Sucesso”, estaria agora no ponto de consultar, analisar e optimizar a sua campanha, de forma a conseguir melhores resultados.

Nunca cometa o erro de lançar a sua campanha e não proceder à sua optimização, já que isso seria o suficiente para ter resultados completamente diferentes, e por isso, é que optimizar a campanha é um passo tão importante.

Se ainda não leu os artigos anteriores da série Como Anunciar no Facebook com Sucesso”, pode encontrá-los aqui:

1 – Facebook Marketing: Como Anunciar no Facebook Com Sucesso

2 – Como Anunciar no Facebook: 2 – Métricas de Sucesso

3 – Como Anunciar no Facebook: 3 –  Segmentação

4 – Como Anunciar no Facebook: 4 – Mensagem

5 – Como Anunciar no Facebook: 5 – Tipo de Campanha


Para tal, e independentemente de ter optado por uma campanha de CPC ou CPM, primeiro é necessário compreender alguns conceitos base que o Facebook disponibiliza, para poder interpretar corretamente os resultados da sua campanha e realizar as necessárias optimizações.

Assim, temos:

Alcance da Campanha: nº de pessoas que viram o seu anúncio, ou seja, é a audiência que é abrangida pela sua campanha.

Frequência: é o número médio de vezes que cada pessoa viu o seu anúncio. Importante para analisar a capacidade de conversão em campanhas de venda direta, e aspetos relacionados com a retenção da mensagem/imagem em campanhas de notoriedade.

Alcance Social: número de pessoas que viram o seu anúncio com os nomes dos amigos como tendo gostado da sua história patrocinada ou página, consoante o tipo de anúncio. Este indicador só existe, quando se promove uma história patrocinada ou uma página do Facebook.

Cliques: (este explica-se a si próprio) representa o número de cliques que os seus anúncios receberam.

Ligações: Número de “Gostos” que a sua página recebeu decorrentes da visualização e clique nos seus anúncios. À semelhança do Alcance Social, este índice também só se aplica quando está a promover uma página do Facebook ou uma aplicação ou um evento.

Tendo estas noções bem presentes, já é possível interpretar e perceber os resultados da sua campanha no Facebook, de forma a poder proceder às necessárias otimizações.

Veja este exemplo: (clique na imagem para ver maior noutra janela)

Um facto importante e que é sustentado pelos resultados da campanha utilizada neste exemplo, é que, quanto maior o alcance (audiência), menor o CTR, pois a campanha estará menos direcionada a um target específico.

Embora este aspeto seja mais ou menos conhecido pelas pessoas com mais conhecimentos em áreas de marketing, muito naturalmente haverá muitas pessoas que não têm estas noções.

Decididamente, deve ter sempre em conta nas suas campanhas do Facebook (e não só), que quanto mais direccionada estiver a sua campanha, maior será a possibilidade de obter bons CTR’s e, com isso melhorar os resultados da sua campanha.

Além de que como já disse em artigos anteriores, se direccionar a sua campanha a targets específicos, também poderá (e deverá) direccionar a sua mensagem para cada target, consoante o seu perfil e as suas características.

A primeira linha desta campanha, estava dirigida a um grupo mais específico, e por isso, mais pequeno, e é esta capacidade de criar grupos mais pequenos com comunicações direccionadas, que permite melhorar os resultados substancialmente.

Veja:

CTR: 0,161% e o CPC de 0,16€ vs. 0,049% e 0,26€ da campanha com maior audiência (mais genérica).

Criar grupos mais específicos, também lhe irá dar a possibilidade de excluir pequenos grupos que não estejam interessados na sua mensagem, o que caso contrário, uma vez que esses grupos estariam todos juntos num único, seria muito complicado de identificar e excluir.

Por todos estes motivos, é absolutamente fundamental, que crie vários grupos mais direccionados, pois será este um dos “truques” para que a sua campanha tenha resultados muito melhores.

Otimização da Campanha = + Conversões com – Dinheiro

Além deste, e embora sendo este o principal, existem outros truques que pode usar para melhorar os resultados da sua campanha no Facebook.

Um deles, é a troca da imagem.

A imagem é importante em qualquer anúncio, e aqui não é exceção.

Já houve alguns casos em que apenas a troca da imagem (sem alterar mais nada no anúncio), fez com que o anúncio tivesse resultados, não só bons, mas por vezes até melhores que o anúncio inicial. Isto apenas com a troca de imagem. Incrível ou não, é verdade!

Outra dica importante, é que você tem sempre que dar algum tempo até poder ter resultados conclusivos.

Dependendo do alcance da campanha e da quantidade de variantes de anúncios, poderá ser necessário mais ou menos tempo, até ter matéria suficiente para poder tirar conclusões. Não se precipite a retirar e alterar anúncios com muito pouco tempo, pois isso poderá ser prematuro e comprometer os resultados da sua campanha.

Com este artigo, chegou então ao fim a série de artigos “Como Anunciar no Facebook Com Sucesso”.

Espero que tenham gostado, e deixem a vossa opinião, caso queriam que eu aborde algum tema em especial relacionado com este assunto.

Boas Optimizações!

Criar Uma Pagina no Facebook em 6 Minutos (Vídeo)

Criar uma página de fãs para o Facebook não tem de ser um desafio ao alcance apenas de alguns. Existem ferramentas que facilitam o trabalho, e que permitem a qualquer pessoa criar uma página de fãs para o Facebook sem grande esforço e sem mexer em código.

Neste curto vídeo (apenas 6 minutos), mostro como é possível criar uma página de fãs para o Facebook em poucos minutos e sem mexer em uma única linha de código.

 

Link para a aplicação de criação de páginas: http://goo.gl/oviLJ

É claro que, utilizando estas ferramentas, existem alguns condicionamentos na apresentação, já que, será necessário ter alguns links para a aplicação.

Existe também uma opção premium, que permite uma utilização mais personalizada.

Seja como for, é uma excelente opção para quem quer fazer uma página simples com boa apresentação e não se importa de ter um ou outro link na página.

Espero que goste do vídeo e deixe o seu comentário!

8 Aplicações Para Criar e Melhorar o Seu Curriculum Vitae

Criar um Curriculum Vitae com aspeto profissional ou num formato que transmita os valores e ideias que você quer passar, deve ser uma preocupação de qualquer pessoa.

O curriculum é o nosso cartão de visita que entregamos com mais ou menos frequência, a pessoas que não nos conhecem. Também por isso, é importante ter um curriculum que passe a imagem que você quer que seja, efetivamente, transmitida.

Para o ajudar nesta tarefa, deixo-lhe aqui 8 aplicações, todas ou quase todas gratuitas, que pode utilizar para criar ou melhorar o seu Curriculum Vitae, já hoje!

1. Comoto

Esta ferramenta gratuita, permite-lhe criar o seu curriculum de forma fácil. Além disso, o próprio site dispõe de muitas dicas e informação útil para quem quer criar o seu curriculum ou melhorá-lo.

Link: Comoto

2. Resumesimo

Aplicação que permite a criação do seu curriculum em apenas 10 minutos (segundo diz o site). Parece ser interessante e dispõe de templates para poder desenvolver o seu CV.

Link: Resumesimo

3. Online CV Generator

Esta ferramenta é muito intuitiva e fácil de usar, pelo que é mais indicada para quem não tem muitas noções de utilização da internet (se é que ainda há alguém :)), bem como a utilizadores que não pretendam investir muito tempo na criação do seu curriculum.

Link: Online CV Generator

4. How to Write a Resume

Basicamente, e como o próprio nome diz, é uma aplicação que faz isso mesmo, o ajuda a criar o seu curriculum.

Também dispõe de templates e de várias dicas para o ajudar a criar o CV.

Link: How to Write a Resume

5. Resumizer

Outra aplicação gratuita que lhe permite criar, fazer o download e imprimir o seu CV em poucos passos.

Também dispõe de informação útil e de templates de CV’s.

Link: Resumizer

6. Emurse

Muito semelhante à aplicação anterior, também é uma ferramenta gratuita e disponibiliza várias dicas sobre a criação de CV’s.

Disponibiliza também outros templates para documentos de natureza profissional.

Link: Emurse

7. Resume Builder

O Resume Builder é uma aplicação que faz exatamente o mesmo das anteriores, em termos de criação de CV’s e disponibiliza também muitos artigos com dicas práticas sobre este tema, o que é sempre uma ajuda para quem vai criar o seu CV.

Link: Resume Builder

8. CVGram

Esta aplicação é um pouco diferente das anteriores, assim como o seu propósito.

O CVGram, permite-lhe criar um info-gráfico com base no seu curriculum vitae já existente. Também por isso, deixei para o fim.

Pode ser muito interessante em algum momento, ter a possibilidade de mostrar um info-gráfico com a informação do seu cv, daí que poderá valer a pena olhar para o CVGram e testar.

Link: CVGram

Como sabe, o CV é um peça muito importante da nossa imagem como profissionais, e por isso, espero que este artigo o ajude a criar um melhor curriculum e que isso lhe traga uma maior vantagem nas próximas oportunidades profissionais.

Se conhecer alguma boa aplicação para criar CV’s, partilhe-a connosco!

Como Ser Mais Produtivo: 5 Dicas Práticas

Ser mais produtivo é, cada vez mais, uma necessidade, dada a velocidade a que tudo acontece, e à crescente escassez de tempo disponível para fazer tudo. É por isso que a capacidade de ser mais produtivo faz toda a diferença!

O ritmo de vida é cada vez mais frenético, e o tempo cada vez mais um bem escasso e valioso, por isso, é cada vez mais importante sermos capazes de produzir mais em menos tempo, ou pelo menos, produzir mais no mesmo tempo que temos agora.

Por estes motivos, deixo aqui 5 dicas rápidas e práticas para que possa usar em seu benefício e aumentar a sua produtividade.

1. Regra do 80/20

Conhecida como o Princípio de Pareto, a regra dos 80/20, defende que, 80% das consequências advêm de 20% das causas. Isto é, aplicando a uma situação real, 80% do seu retorno, advêm de 20% das suas tarefas.

Sendo discutível, se é mesmo assim ou se em determinado caso é 60/40, ou 70/30, na minha opinião, o mais importante de tudo, é reter a ideia de que apenas algumas das tarefas que desempenhamos são responsáveis pela maior parte do nosso retorno.

Tendo esta ideia bem presente, temos a possibilidade de selecionar quais as tarefas que são na realidade mais produtivas, e apostar, dedicar e investir mais tempo nelas, como forma de aumentarmos o nosso restorno.

Parece simples e lógico, e até é, mas o problema é conseguir focar-se nessas tarefas, mas para isso há outras dicas.

2. Redes Sociais, Email, Messengers e Afins

Nos dias que correm, a internet tornou-se na maior distração que existe, tal é a variadade de coisas que se podem fazer, entre elas, especial destaque para as redes sociais, softwares de conversação como o messenger ou o skype, entre outras.

Já experimentou contabilizar o tempo que passa em cada uma destas áreas, seja nas redes sociais, seja na “conversa”? Ou a ver o seu email de 5 em 5 minutos?

Dê uma especial atenção a este assunto e verá que em muitos casos, ficará surpreendido com os resultados, já que são algumas das formas de passar o tempo sem retirar retorno.

Haverá aqui também que equacionar o equilíbrio de utilização destas ferramentas, mas em grande maioria são utililizadas muito além do contexto profissional, e aqui não há qualquer retorno.

Deslique!

Sim, desligue as redes e os messengers, por períodos de tempo pré-definidos, para que lhe seja possível focar a sua atenção e energia na tarefa que se propõe a concretizar.

Verá que, desta forma, conseguirá aproveitar muito mais o seu tempo e ser mais produtivo.

3. Exigente mas Realista

Definir objetivos de natureza variada, é fundamental para conseguir focar a sua energia e tempo no que é mais importante e, com isso, ser mais produtivo.

Ao definir estes objetivos, é fundamental que tenha em atenção, que estes objetivos devem corresponder a 2 critérios; serem exigentes, mas realistas.

Isto porque, em primeiro lugar, você deve ser o primeiro a exigir de si mesmo, que seja produtivo, ou mais produtivo, e por outro lado, porque se não forem objetivos realistas, poderá ter consequências negativas em si e na sua forma de trabalhar, já que, não só ficará desiludido e frustrado por não conseguir atingir os seus objetivos de forma recorrente, como também criará (inconscientemente) o hábito de não atingir os objetivos a que se propõe.

Por estes motivos, é importante que defina os seus objetivos de forma equilibrada, considerando estes 2 fatores e atribuindo-lhes pesos iguais.

4. A alta produtividade tem horas

Pode parecer estranho, mas efetivamente, não é.

Nós somos mais produtivos a certas horas do dia que a outras. Não tenha dúvidas!

Seja devido a hábitos próprios, à existencia de mais ou menos distrações, à nossa própria predisposição para trabalhar, cada um de nós tem as suas horas de alta produtividade, e as horas normais ou de menor rendimento.

Eu próprio, tenho certas horas do dia, que parece que passam e não consigo criar nem metade do que consigo a outras horas. Tenho as minhas horas de alta produtividade perfeitamente identificadas e verifico isso de forma recorrente.

Há pessoas que são mais produtivas logo de manhã, outras à noite ou noutros períodos do dia.

Inclusivamente, já sei que se tiver determinado tipo de tarefas para fazer, vou planear executá-las nas minhas horas de maior rendimento, pois a garantia de conseguir conretizá-las no tempo necessário, é bem superior.

Já conhece as suas horas de maior rendimento?

5. Intervalos com alguma frequência

Pela minha experiência, que vale o que vale, n\ao é por ficar encarcerado e amarrado a uma secretária por muitas horas eguidas que consigo produzir mais. Até pelo contrário. Muitas das vezes, fazer breves pausas entre períodos de 90 minutos ou à volta disso, é muito estimulante para, por um lado descansar a cabeça, e por outro, refrescar as ideias.

Muitas vezes, é neste períodos que surgem ideias novas sobre como abordar certos assuntos, ou como resulver alguns problemas, etc.

Estas pausas são muito produtivas em 2 aspetos:

1 – dão-lhe a possibilidade de descansar, e

2 – a frescura suficiente e muitas vezes necessária para ultrapassar obstáculos.

Além destes motivos, e segundo pessoas devidamente habilitadas no ramo da saúde (que não é o meu caso), para as pessoas que trabalham com computadores, outro dos benfícios de fazer estas pausas, está relacionada com o fato de poder descansar a sua vista.

Embora este último ponto não seja propriamente relacionado com a produtividade, achei importante referir em tom de complemento dos restantes.

Espero que estas técnicas o ajudem a ser mais produtivo e a combater as principais distrações e obstáculos ao aumento da produtividade.

Conhece alguma outra técnica que tenha bons resultados?

Partilhe-a comigo e com os outros leitores!

Como Anunciar no Facebook: 5 – Tipo de Campanha

Continuando a série “Como Anunciar no Facebook Com Sucesso”, e tendo já definidos os objetivos da sua campanha no Facebook, agora, é fundamental definir o tipo de campanha.

O Facebook permite-lhe escolher entre 2 tipos de campanha: Facebook Ads, os tradicionais anúncios do Facebook, ou, Sponsored Stories, ou Histórias Patrocinadas.

Se ainda não leu os artigos anteriores da série Como Anunciar no Facebook com Sucesso, pode encontrá-los aqui:

1 – Facebook Marketing: Como Anunciar no Facebook Com Sucesso

2 – Como Anunciar no Facebook: 2 – Métricas de Sucesso

3 – Como Anunciar no Facebook: 3 –  Segmentação

4 – Como Anunciar no Facebook: 4 – Mensagem

Certamente, estará mais familiarizado com os Facebooks Ads, que são os anúncios tradicionais do Facebook e os que mais têm sido utilizados até recentemente.

Os anúncios do Facebook têm sofrido um aumento considerável de “preço” (CPC e CPM), pois, tal como em qualquer outra plataforma de publicidade, quanto mais anunciantes houver, maior será o volume de licitações por clique ou por mil impressões, o que, irá encarecer o valor das suas licitações e, consequentemente, da sua campanha.

Isto não invalida, de todo, o fato do Facebook continuar a ser uma excelente aposta para divulgar o seu site, marca ou produto, pois a audiência que se consegue captar é considerável e o valor, quando comparado com outras opções, continua a ser mais baixo.

No entanto, o Facebook, de há uns tempos a esta parte, disponibilizou o que são conhecidas como Histórias Patrocinadas ou Sponsored Stories.

Teoricamente as Histórias Patrocinadas, poderá representar um investimento superior aos Facebooks Ads, mas tudo depende do tipo de campanha que pretende executar.

Uma das grandes vantagens que fazem das Histórias Patrocinadas uma excelente opção, é o fato de representarem maior envolvimento dos utilizadores, e serem eles ou o seu envolvimento com a página ou com a marca, “o ponto” de partilha que poderá chamar mais a atenção dos seus amigos, e eventualmente, fazer com que a campanha tenha resultados diferentes.

Para saber com maior detalhe como funcionam as Histórias Patrocinadas, pode consultar a página que já falei aqui no blog sobre no artigo Facebook for Business, onde explicam como funcionam as várias opções.

Aí encontrará logo na página inicial um link para cada uma das opções: Anúncios Facebook ou Histórias Patrocinadas.

O Facebook disponibiliza ainda um pdf gratuito com informação útil sobre como funcionam as histórias patrocinadas, que poderá obter aqui.

Do feedback que tenho tido de clientes, as histórias patrocinadas têm estado a funcionar muito bem, pelo que, poderá ser uma excelente opção a testar na sua campanha.

Seja qual for a opção que adotar para a sua campanha, o importante, além do que já foi dito nos artigos anteriores, é testar, medir e otimizar.

Este será o tema do próximo e último artigo da série “Como Anunciar no Facebook Com Sucesso”: como consultar, analisar e otimizar  os resultados da sua campanha do Facebook.

Espero que esteja a gostar desta série de artigos. Para mim está a ser muito interessante recolher, compilar e escrever toda esta informação para si!

Se tiver alguma, questão, ou se gostava de ver abordado algum tópico em particular, já sabe, deixe o seu comentário!

Como Proteger o Seu Conteúdo Contra o Plágio

O Plágio é uma praga que aflige todos aqueles que criam e publicam conteúdo para a internet.

Infelizmente para nós, muitas pessoas não têm noção do trabalho que dá para criar conteúdo original e de qualidade, e, ou por falta de respeito ou por desleixo ou distração, retiram conteúdos de outros sites ou blogues para publicar no seu, sem sequer deixarem um link de crédito para o artigo original.

Eu quero acreditar que a maior parte das pessoas que o fazem, fazem sem intenção, mas como diz o velho ditato: “De boas intenções está o inferno cheio”.

Seja como for, cada vez mais é fundamental ter controlo sobre os conteúdos que criamos, por vários motivos:

  • indexação e rankings nos motores de busca
  • penalizações por conteúdo duplicado
  • proteção da nossa imagem enquanto blogger ou especialista numa certa temática
  • falta de reconhecimento e do devido crédito pelo nosso trabalho

Quanto mais não seja por este último, acho fundamental a colocação de um link para a fonte.

Sejamos honestos, um homem não é uma ilha, e todos nós temos as nossa fontes de inspiração. Isso não se questiona.

Até porque, é uma mais valia para o leitor de qualquer blogue ou site, aceder a conteúdo rico, relevante e de qualidade. Mas replicar na íntegra conteúdos publicados em outros blogues, sem tão pouco colocar um link para o artigo original, não é uma atitude éticamente correta. DUH!?!

Parece-me óbvio dizer isto, mas pelo que tenho visto, isto não é claro para muita gente.

Eu próprio, tenho encontrado com alguma frequência, réplicas integrais de artigos que eu escrevi em outros blogues, sem que tenham colocado um link para o meu artigo dando o merecido crédito.

Assim, torna-se cada vez mais importante tomar medidas para evitar estas situações, bem como para as resolver quando elas ocorrem.

Para tal, existem algumas ferramentas que o podem ajudar, algumas das quais eu utilizo aqui no Web Marketing para combater o plágio dos meus conteúdos.

Copyscape

O Copyscape é uma ferramenta de combate ao plágio que tem uma versão gratuita e uma paga, e que lhe permite fazer um scan da web para analisar se encontra conteúdos iguais aos do url que insere no início da análise.

A versão gratuita tem algumas limitações, como é óbvio.

O Copyscape disponibiliza ainda 2 serviços pagos, o Copyscape Premium e o CopySentry, em que o primeiro é, basicamente, uma extensão da versão gratuita, com a possibilidade de análise de até 10.000 páginas (é preciso ter um site muito grande para lá chegar) entre várias outras opções disponíveis apenas na versão paga, como é o caso da cinsulta por batch. Já o segundo é um sentinela permanente que pesquisa a internet diariamente ou semanalmente para ver se encontra cópias dos seus conteúdos e lhe manda um email quando isso acontece.

O Copyscape, seja na versão gratuita, como na versão paga, disponibiliza selos de proteção de conteúdo que pode (e deve) colocar no seu site para dissuadir os plagiadores.

DMCA

O DMCA disponibiliza algumas ferramentas interessantes de combate ao plágio, que vale a pena ver, até porque permite 2 scans gratuitos e dá mais resultados que o Copyscape (na versão gratuita).

Naturalmente também tem serviços pagos, mas para ter uma ideia de como funciona, clique em Protection Pro no menu principal e tem a possibilidade de inserir o url do seu site e fazer 2 scans gratuitos.

Além disso disponibiliza também um serviço muito interessante de image watermark, que coloca uma marca nas suas imagens, de forma a que se estas forem copiadas, serão com a sua marca lá colocada, o que por si, também ajuda a dissuadir os rapinadores de conteúdo, além de que, cada vez que alguém usa uma imagem que esteja alojada no seu servidor, vai usar os seus recursos e não os dele.

Confesso que ainda não testei o WaterMarker, mas estou a pensar seriamente no assunto.

Conclusão

Temos que cada vez mais proteger o mérito e o reconhecimento do nosso trabalho, já que aparentemente, há muita gente que não o sabe fazer, e por isso aconselho vivamente que subscreva uma ou várias soluções de proteção do seu conteúdo.

Também me dirão:

mas colocar um selo no site não impede a cópia!

Não, é óbvio que não. O que faz é dissuadir os plagiadores de o fazer, pois vêem que esse site tem um serviço de monitorização e controle de plágio, e que por isso podem ser facilmente “apanhados”.

Num próximo artigo irei falar sobre o que fazer quando o seu conteúdo é alvo de plágio.

Visite estes recursos e veja se os seus conteúdos já foram rapinados por alguém! Eles andam aí….

Já usa algum destes serviços?

Conhece algum serviço que recomende?

Como Anunciar no Facebook: 4 – Mensagem

Como em qualquer campanha, a mensagem é dos pontos mais importantes da campanha.

No caso do Facebook, ao contrário, por exemplo, do Google Adwords, os anúncios permitem a inclusão de uma imagem juntamente com no anúncio, o que lhe permite recorrer ao poder dos elementos visuais para tornar a sua campanha mais apelativa e maximizar o CTR, mas saber anunciar no Facebook é muito mais que isso.

Um aspeto muito importante antes de começar a elaborar os seus anúncios no Facebook, é que, devem ter sempre em mente que o Facebook Marketing, é um marketing relacional, isto é, assenta no fato de criar e desenvolver relações em oposição a vendas diretas.

Tendo isto em mente, será certamente, mais fácil para si, enquadrar a sua comunicação no contexto e ambiente do Facebook.

De forma simples, e para os utilizadores do Facebook, os anúncios do Facebook são compostos por 3 elementos:

  • Título do Anúncio
  • Texto do Anúncio
  • Imagem do Anúncio

Obviamente, a combinação destes elementos têm de fazer sentido para quem vai ver os anúncios, caso contrário a campanha poderá não resultar.

A criatividade tem aqui um papel fundamental, já que, poderá condicionar bastante o resultado da sua campanha. No entanto, e tal como em tantas outras plataformas, os seus anúncios (e a sua campanha) devem obedecer a algumas regras, caso contrário, o Facebook pode acabar com a sua campanha antes sequer dela começar.

De todas as regras, destaco algumas, que me parecem ser as mais importantes (mas ainda assim aconselho vivamente a leitura das Normas de Publicidade do Facebook, que pode encontrar aqui em português):

1. Mensagem Verdadeira e Relevante

A mensagem deverá ser verdadeira e estar relacionada com os restantes componentes da campanha (mensagem, landing page, acção,)

Não seria uma ideia muito feliz, anunciar algo grátis, por exemplo, e depois pedir um pagamento pelo que foi anunciado como grátis.

Se o Facebook considerar que o copy do anúncio não corresponde à restante campanha, irá recusar o seu anúncio e poderá bani-lo permanentemente de anunciar no Facebook. Um risco que, quanto a mim, não vale a pena correr.

2. Uso de Maiúsculas

Como em qualquer outro lado na internet, não se deve fazer uso excessivo de maiúsculas, pois a ideia que se transmite é que se está aos gritos. E ninguém gosta de levar com os gritos dos outros. Eu pelo menos, detesto, e acredito que a maior parte das pessoas sinta o mesmo em relação a esta forma de comunicar.

O Facebook também acha, e se vir que voê utiliza maiúsculas de forma excessiva no texto do seu anúncio, poderá facilmente não aprovar o seu anúncio.

3. Calão e Erros

Este parece-me mais ou menos óbvio, mas convém referir que o Facebook não gosta muito de erros, nem do uso de linguagem que possa ser identificada como sendo calão.

Não sei se este aspeto estará assegurado em todas as línguas incluindo o português, mas mais vale prevenir.

Em todo o caso, há algumas restrições que, são praticamente obrigatórias de ler no documento que referi atrás, nomeadamente no ponto 5, que diz respeito ao conteúdo proibido nas campanhas, antes que tenha uma surpresa mais tarde, e então seja tarde demais.

Essencialmente, e como em qualquer outro tipo de campanha, interessa criar uma campanha que seja bem direcionada ao target em questão, apelativa, que utilize uma linguagem facilmente percetível e com a qual o seu target se identifique, em conjunto com uma imagem igualmente apelativa e com um call to action claro e bem visível para o utilizador, de preferência suportado por um bom incentivo.

Você tem de ser muito claro quando for dizer às pessoas o que quer que elas façam, depois de verem o seu anúncio. (obviamente o clique está sub-entendido, mas e depois?)

Faça a si próprio as seguintes perguntas:

  • Qual é o incentivo ao clique?
  • Será para ver/fazer o quê? Algo realmente interessante?
  • O que vai fazer com que as pessoas no anúncio?
  • O que vai motivá-las a fazê-lo?
  • E depois de clicarem, o que é que você quer que elas façam?

Sim, este último aspeto pode ser trabalhado à posteriori na própria landing page, mas quanto maior for o entrosamento entre a mensagem do anúncio e a da langing page, maior será a conversão, pois as pessoas já terão uma ideia do que irão fazer após o clique no anúncio e já não vão “às escuras”, só porque acharam piada à imagem ou ao anúncio.

Obviamente, se estivermos a falar de uma campanha, cujo objetivo primário é gerar notoriedade ou buzz, então o que interessa é que a mensagem apareça muitas vezes junto dos utilizadores, e que haja muitos cliques, independentemente de eventuais conversões.

No entanto, não é certamente este o objetivo mais comum de uma campanha, muito menos agora, em tempos menos propícios, em que as métricas e os resultados falam mais alto que tudo o resto.

Conclusão

O melhor que posso aconselhá-lo, é ler as Guidelines do Facebook para a publicidade (cujo link está neste artigo) e a cumprir todas as regras que constam desse documento.

Estando certo, que estará a respeitar tudo o que Facebook exige, dê asas à criatividade e faça anúncios apelativos.

Faça muitos anúncios ou variações do mesmo anúncio, teste várias imagens com os anúncios, pois muitas vezes, basta mudar a imagem e a campanha tem resultados completamente diferentes. É verdade! Por incrível que pareça, vários estudos provaram isto mesmo. Portanto não faça os anúncio apenas com uma ou duas imagens. Tenha 4 ou 5 (ou mais) imagens preparadas, caso seja necessário, ou até mesmo para testar o que melhor resulta.

Já vi alguns estudos, que provam que, por vezes, basta alterar a cor da imagem para o anúncio ter um desempenho completamente diferente.

Existem regras mais ou menos genéricas de publicidade que, obviamente, também se aplicam aqui, por isso aconselho vivamente a leitura deste artigo, onde falo sobre como criar banners que resultam em 8 passos.

Espero que tenha ficado com uma ideia mais clara sobre como pode funcionar e enquadrar a mensagem no contexto do Facebook.

No próximo artigo da série “Como Anunciar no Facebook Com Sucesso”, vou falar sobre os vários tipos de anúncios/campanhas que pode fazer no Facebook.

Tem alguma dúvida ou questão, deixe o seu comentário!