Como Optimizar Imagens Para a Web

Considerando que existem várias formas de o fazer, também é possível chegar à primeira página do Google através de imagens, tal como já demonstrei aqui no blog.

Optimizar imagens para a web é muito importante, não só para melhorar a velocidade de carregamento do seu site, e com isso, proporcionar uma melhor experiência ao utilizador, mas também em termos de SEO.

Uma vez que ainda não tinha abordado a optimização de imagens para a web em detalhe, resolvi publicar este guia prático para o ajudar na optimização das suas imagens com 6 dicas práticas e de fácil entendimento que qualquer pessoa pode implementar.

Para melhor optimizar as suas imagens, é aconselhável a utilização de um software de edição de imagem, como o Photoshop, ou outro equivalente.

1. Tamanho da Imagem

Talvez o mais óbvio, mas ainda assim não cuidado o suficiente por muitos webmasters e bloggers, é o tamanho da imagem.

Existem 2 formas de publicar uma imagem numa página:

  • com o tamanho original e usando o código ou uma opção disponível para reduzir o seu tamanho
  • com um tamanho já optimizado

Se o que precisa é de uma imagem que tenha 600px de largura e 250px de altura, então o próprio ficheiro já deverá ter este tamanho.

Ainda que, não seja de todo aconselhada a primeira opção, ainda é comum ver muitos sites e blogs onde as imagens são publicadas desta forma, e, nos casos em que isso se verifica, o que irá acontecer é que, ao carregar a página onde está colocada a imagem, o browser do utilizador irá carregar a imagem no tamanho original (em vez do tamanho que você indicou) e irá redimensioná-la de acordo com as suas instruções.

No caso do exemplo, se a imagem original tivesse 1200px de largura e 600px de altura, seria este tamanho que o browser iria carregar e depois redimensionar para 600px por 250px.

Ora, ao fazer isto, naturalmente que os browsers demoram mais tempo a carregar uma imagem maior (1200×600) do que uma mais pequena (600×250).

Isso irá fazer não só com que o site fique mais lento, como a experiência do utilizador não será tão agradável, já que a imagem demorará mais tempo a carregar, para depois ser exibida num tamanho mais pequeno (600×250).

Considerando estas desvantagens, fica a pergunta: para quê utilizar uma imagem de 1200×600 quando só precisa de uma imagem com 600×250?

Utilizando um editor de imagem, neste caso pode ser o Photoshop ou outro, pode verificar estas informações com facilidade.

No Photoshop, veja e altere esta configuração em no menu Image > Image Size:

2. Resolução (DPI’s)

Além do tamanho vísível da imagem, um aspeto que controla o peso do ficheiro é a sua resolução.

O que define a resolução são os DPI’s ou Dots Per Inche.

O que é são DPI’s?

Como poderá ou não saber, uma imagem é constituída por pequenos pontos, e quantos mais pontos houver por polegada (maior resolução), com melhor qualidade ficará a imagem e mais pesado ficará o ficheiro, e vice-versa.

Para ter uma ideia, a resolução mais comum que é utilizada para fazer trabalhos de impressão em gráficas, é de 300 DPI’s, enquanto que a resolução mais comum para a web, é de 72 DPI’s.

Isto porque na impressão, é necessário uma imagem com maior qualidade, ao contrário da web, em que os tradicionais 72 DPI’s chegam perfeitamente.

No Photoshop, veja e altere esta informação em no menu Image > Image Size:

 

3. O Melhor Formato Para Exportação da Imagem

O formato do ficheiro de imagem, também interfere no seu peso.

Cada formato tem as suas características nativas, seja o GIF, o JPG ou o PNG.

Não sendo este artigo uma aula de design, não vou detalhar o que é cada um, mas para ter uma breve ideia, o GIF será mais indicado para imagens com poucas cores e suporta transparência (embora com alguams limitações), o JPG é o formato mais comum para fotos, já que consegue uma qualidade e compressão de imagem notável, e o PNG, mais indicado para documentos que necessitem transparência, já que não tem as limitações do GIF.

Haveria muito mais que se poderia dizer sobre os formatos, mas não é o momento nem o contexto, e o que eu disse, para quem não percebe muito, chega perfeitamente.

Primeiro, no Photoshop, pode logo à partida escolher uma opção que ajuda a optimizar a imagem para a web, seja qual for o formato que irá escolher a seguir.

Essa opção é Save for Web & Devices. Esta é a opção que deverá escolher, em vez da opção mais tradicional “Save As” (ou Salvar Como).

Depois de escolher esta opção, está na altura de escolher o formato do ficheiro (GIF, JPG, ou PNG) consoante o caso.

Poderá sempre ver na janela de pré-visualização da imagem, não só como ela irá ficar, mas também o tamanho do ficheiro.

 

4. Nome do Ficheiro

Agora, por outros motivos, que não a velocidade de carregamento do seu site, mas mais por motivos relacionados com organização de conteúdos e SEO, o nome do ficheiro deverá ser algo a ter sempre em conta.

Embora possa ser comum ver imagens com nomes como foto1.jpg ou imagem2.gif, esta prática, é, de todo, desaconselhável.

Por um lado, dificulta-lhe a organização dos ficheiros no seu disco e no seu site, já que, nem você saberá o que é a foto1 ou a imagem2 sem abrir o ficheiro, o uqe representa uma perda de tempo desenecessária, e que pode ser facilmente evitada dando um nome mais descitivo ao ficheiro como menu-site.gif ou cachoeira.jpg.

Como vê, se tiver estes 2 ficheiros, não precisa de os abrir para ver que imagens são, pois pelo nome, consegue logo identificar.

Por outro lado, em termos de SEO, o mesmo acontecerá ao Google. Ele terá de ver o que é a imagem para a qualificar, o que não será necessário se ela estiver bem identificada logo a começar pelo nome do ficheiro.

5. Título ou Title Tag

O título da imagem ou Title Tag, é um elemento de HTML que é usado para contribuir na identificação do conteúdo das imagens junto dos utilizadores (e motores de busca).

Certamente já reparou, que no IE (e não só), ao passar o rato por cima de uma imagem (que tenha a tag Título preenchida), aparece um texto. Esse texto que aparece é o texto que é inserido como título da imagem.

Em termos de código HTML, deverá algo parecido com isto (assinalado a verde):

tag-titulo-das-imagens

Aqui, tal como no nome do ficheiro, deverá utilizar o título para ser descritivo do conteúdo da imagem. Ex: “cachoeira ao pôr do sol”.

6. Alt Tag

A Alt tag ou texto alternativo, (que pode ver na imagem acima assinalado a amarelo), é o texto que deverá aparecer, se, por algum motivo relacionado com o browser, servidor ou com a ligação, a imagem não for carregada na página corretamente.

Daí o nome de texto alternativo, porque aparece como alternativa à imagem, se por algum motivo, esta não foi exibida.

Também à semelhança do Título, este campo deverá ser utilizado para colcoar uma descrição relevante sobre o conteúdo da imagem, pois serão estes elementos, bem como o texto que estará na página junto à imagem que irão contribuir de forma relevante para a sua optimização.

Um alerta importante

(meio óbvio, mas que nunca é demais dizer)

Nunca utilize estes campos para colocar keywords em excesso ou que não estão relacionadas com o conteúdo. O Google pode não apanhar logo de início, mas vai acabar por apanhar, e tal como em todos os outros aspetos do SEO, eu defendo uma abordagem limpa, em oposição a técnicas mais blackhat ou greyhat que possam colocar em causa os seus rankings, ou até ser banido do Google por isso.

Cada um sabe de si, mas depois não diga que não foi avisado!

Espero que tenha gostado destas dicas e que elas o ajudem a optimizar melhor as suas imagens.

Se tiver amais alguma dica, partilhe-a comigo e com os leitores nos comentários!

Vantagens do SEO – SEO Para Iniciantes (Vídeo 2)

As vantagens do SEO são imensas, mas para realmente compreender o seu potencial e poder utilizar o SEO a seu favor, é preferível perceber o porquê do SEO não ser apenas uma moda, ou uma alternativa à publicidade tradicional.

Saber o que é SEO é apenas o início para começar a compreender o seu verdadeiro potencial, e tudo o que pode fazer por si e pelo seu site. Veja este vídeo, pois mais uma vez tentei que ficasse simples de perceber.

Neste vídeo, fiz por explicar essas vantagens de forma simplificada para todos aqueles que não têm muitas noções de SEO, e também para quem já tem, pois sempre fica com mais algumas ideias.

Este é o segundo vídeo da série SEO Para Iniciantes, e pelo feedback que tive do primeiro vídeo, e que espero continuar a ter, é certamente para continuar!

Espero que tenha gostado do vídeo e fique atento aos próximos vídeos desta série SEO Para Iniciantes.

Se existe alguma coisa que gostasse de saber sobre SEO, não hesite em deixar o seu comentário. Eu leio todos com atenção!

Como Anunciar no Facebook: 6 – Optimizar A Sua Campanha

Tendo já lido e cumprido todos os passos anteriores desta série “Como Anunciar no Facebook Com Sucesso”, estaria agora no ponto de consultar, analisar e optimizar a sua campanha, de forma a conseguir melhores resultados.

Nunca cometa o erro de lançar a sua campanha e não proceder à sua optimização, já que isso seria o suficiente para ter resultados completamente diferentes, e por isso, é que optimizar a campanha é um passo tão importante.

Se ainda não leu os artigos anteriores da série Como Anunciar no Facebook com Sucesso”, pode encontrá-los aqui:

1 – Facebook Marketing: Como Anunciar no Facebook Com Sucesso

2 – Como Anunciar no Facebook: 2 – Métricas de Sucesso

3 – Como Anunciar no Facebook: 3 –  Segmentação

4 – Como Anunciar no Facebook: 4 – Mensagem

5 – Como Anunciar no Facebook: 5 – Tipo de Campanha


Para tal, e independentemente de ter optado por uma campanha de CPC ou CPM, primeiro é necessário compreender alguns conceitos base que o Facebook disponibiliza, para poder interpretar corretamente os resultados da sua campanha e realizar as necessárias optimizações.

Assim, temos:

Alcance da Campanha: nº de pessoas que viram o seu anúncio, ou seja, é a audiência que é abrangida pela sua campanha.

Frequência: é o número médio de vezes que cada pessoa viu o seu anúncio. Importante para analisar a capacidade de conversão em campanhas de venda direta, e aspetos relacionados com a retenção da mensagem/imagem em campanhas de notoriedade.

Alcance Social: número de pessoas que viram o seu anúncio com os nomes dos amigos como tendo gostado da sua história patrocinada ou página, consoante o tipo de anúncio. Este indicador só existe, quando se promove uma história patrocinada ou uma página do Facebook.

Cliques: (este explica-se a si próprio) representa o número de cliques que os seus anúncios receberam.

Ligações: Número de “Gostos” que a sua página recebeu decorrentes da visualização e clique nos seus anúncios. À semelhança do Alcance Social, este índice também só se aplica quando está a promover uma página do Facebook ou uma aplicação ou um evento.

Tendo estas noções bem presentes, já é possível interpretar e perceber os resultados da sua campanha no Facebook, de forma a poder proceder às necessárias otimizações.

Veja este exemplo: (clique na imagem para ver maior noutra janela)

Um facto importante e que é sustentado pelos resultados da campanha utilizada neste exemplo, é que, quanto maior o alcance (audiência), menor o CTR, pois a campanha estará menos direcionada a um target específico.

Embora este aspeto seja mais ou menos conhecido pelas pessoas com mais conhecimentos em áreas de marketing, muito naturalmente haverá muitas pessoas que não têm estas noções.

Decididamente, deve ter sempre em conta nas suas campanhas do Facebook (e não só), que quanto mais direccionada estiver a sua campanha, maior será a possibilidade de obter bons CTR’s e, com isso melhorar os resultados da sua campanha.

Além de que como já disse em artigos anteriores, se direccionar a sua campanha a targets específicos, também poderá (e deverá) direccionar a sua mensagem para cada target, consoante o seu perfil e as suas características.

A primeira linha desta campanha, estava dirigida a um grupo mais específico, e por isso, mais pequeno, e é esta capacidade de criar grupos mais pequenos com comunicações direccionadas, que permite melhorar os resultados substancialmente.

Veja:

CTR: 0,161% e o CPC de 0,16€ vs. 0,049% e 0,26€ da campanha com maior audiência (mais genérica).

Criar grupos mais específicos, também lhe irá dar a possibilidade de excluir pequenos grupos que não estejam interessados na sua mensagem, o que caso contrário, uma vez que esses grupos estariam todos juntos num único, seria muito complicado de identificar e excluir.

Por todos estes motivos, é absolutamente fundamental, que crie vários grupos mais direccionados, pois será este um dos “truques” para que a sua campanha tenha resultados muito melhores.

Otimização da Campanha = + Conversões com – Dinheiro

Além deste, e embora sendo este o principal, existem outros truques que pode usar para melhorar os resultados da sua campanha no Facebook.

Um deles, é a troca da imagem.

A imagem é importante em qualquer anúncio, e aqui não é exceção.

Já houve alguns casos em que apenas a troca da imagem (sem alterar mais nada no anúncio), fez com que o anúncio tivesse resultados, não só bons, mas por vezes até melhores que o anúncio inicial. Isto apenas com a troca de imagem. Incrível ou não, é verdade!

Outra dica importante, é que você tem sempre que dar algum tempo até poder ter resultados conclusivos.

Dependendo do alcance da campanha e da quantidade de variantes de anúncios, poderá ser necessário mais ou menos tempo, até ter matéria suficiente para poder tirar conclusões. Não se precipite a retirar e alterar anúncios com muito pouco tempo, pois isso poderá ser prematuro e comprometer os resultados da sua campanha.

Com este artigo, chegou então ao fim a série de artigos “Como Anunciar no Facebook Com Sucesso”.

Espero que tenham gostado, e deixem a vossa opinião, caso queriam que eu aborde algum tema em especial relacionado com este assunto.

Boas Optimizações!

Criar Uma Pagina no Facebook em 6 Minutos (Vídeo)

Criar uma página de fãs para o Facebook não tem de ser um desafio ao alcance apenas de alguns. Existem ferramentas que facilitam o trabalho, e que permitem a qualquer pessoa criar uma página de fãs para o Facebook sem grande esforço e sem mexer em código.

Neste curto vídeo (apenas 6 minutos), mostro como é possível criar uma página de fãs para o Facebook em poucos minutos e sem mexer em uma única linha de código.

 

Link para a aplicação de criação de páginas: http://goo.gl/oviLJ

É claro que, utilizando estas ferramentas, existem alguns condicionamentos na apresentação, já que, será necessário ter alguns links para a aplicação.

Existe também uma opção premium, que permite uma utilização mais personalizada.

Seja como for, é uma excelente opção para quem quer fazer uma página simples com boa apresentação e não se importa de ter um ou outro link na página.

Espero que goste do vídeo e deixe o seu comentário!

8 Aplicações Para Criar e Melhorar o Seu Curriculum Vitae

Criar um Curriculum Vitae com aspeto profissional ou num formato que transmita os valores e ideias que você quer passar, deve ser uma preocupação de qualquer pessoa.

O curriculum é o nosso cartão de visita que entregamos com mais ou menos frequência, a pessoas que não nos conhecem. Também por isso, é importante ter um curriculum que passe a imagem que você quer que seja, efetivamente, transmitida.

Para o ajudar nesta tarefa, deixo-lhe aqui 8 aplicações, todas ou quase todas gratuitas, que pode utilizar para criar ou melhorar o seu Curriculum Vitae, já hoje!

1. Comoto

Esta ferramenta gratuita, permite-lhe criar o seu curriculum de forma fácil. Além disso, o próprio site dispõe de muitas dicas e informação útil para quem quer criar o seu curriculum ou melhorá-lo.

Link: Comoto

2. Resumesimo

Aplicação que permite a criação do seu curriculum em apenas 10 minutos (segundo diz o site). Parece ser interessante e dispõe de templates para poder desenvolver o seu CV.

Link: Resumesimo

3. Online CV Generator

Esta ferramenta é muito intuitiva e fácil de usar, pelo que é mais indicada para quem não tem muitas noções de utilização da internet (se é que ainda há alguém :)), bem como a utilizadores que não pretendam investir muito tempo na criação do seu curriculum.

Link: Online CV Generator

4. How to Write a Resume

Basicamente, e como o próprio nome diz, é uma aplicação que faz isso mesmo, o ajuda a criar o seu curriculum.

Também dispõe de templates e de várias dicas para o ajudar a criar o CV.

Link: How to Write a Resume

5. Resumizer

Outra aplicação gratuita que lhe permite criar, fazer o download e imprimir o seu CV em poucos passos.

Também dispõe de informação útil e de templates de CV’s.

Link: Resumizer

6. Emurse

Muito semelhante à aplicação anterior, também é uma ferramenta gratuita e disponibiliza várias dicas sobre a criação de CV’s.

Disponibiliza também outros templates para documentos de natureza profissional.

Link: Emurse

7. Resume Builder

O Resume Builder é uma aplicação que faz exatamente o mesmo das anteriores, em termos de criação de CV’s e disponibiliza também muitos artigos com dicas práticas sobre este tema, o que é sempre uma ajuda para quem vai criar o seu CV.

Link: Resume Builder

8. CVGram

Esta aplicação é um pouco diferente das anteriores, assim como o seu propósito.

O CVGram, permite-lhe criar um info-gráfico com base no seu curriculum vitae já existente. Também por isso, deixei para o fim.

Pode ser muito interessante em algum momento, ter a possibilidade de mostrar um info-gráfico com a informação do seu cv, daí que poderá valer a pena olhar para o CVGram e testar.

Link: CVGram

Como sabe, o CV é um peça muito importante da nossa imagem como profissionais, e por isso, espero que este artigo o ajude a criar um melhor curriculum e que isso lhe traga uma maior vantagem nas próximas oportunidades profissionais.

Se conhecer alguma boa aplicação para criar CV’s, partilhe-a connosco!

Como Ser Mais Produtivo: 5 Dicas Práticas

Ser mais produtivo é, cada vez mais, uma necessidade, dada a velocidade a que tudo acontece, e à crescente escassez de tempo disponível para fazer tudo. É por isso que a capacidade de ser mais produtivo faz toda a diferença!

O ritmo de vida é cada vez mais frenético, e o tempo cada vez mais um bem escasso e valioso, por isso, é cada vez mais importante sermos capazes de produzir mais em menos tempo, ou pelo menos, produzir mais no mesmo tempo que temos agora.

Por estes motivos, deixo aqui 5 dicas rápidas e práticas para que possa usar em seu benefício e aumentar a sua produtividade.

1. Regra do 80/20

Conhecida como o Princípio de Pareto, a regra dos 80/20, defende que, 80% das consequências advêm de 20% das causas. Isto é, aplicando a uma situação real, 80% do seu retorno, advêm de 20% das suas tarefas.

Sendo discutível, se é mesmo assim ou se em determinado caso é 60/40, ou 70/30, na minha opinião, o mais importante de tudo, é reter a ideia de que apenas algumas das tarefas que desempenhamos são responsáveis pela maior parte do nosso retorno.

Tendo esta ideia bem presente, temos a possibilidade de selecionar quais as tarefas que são na realidade mais produtivas, e apostar, dedicar e investir mais tempo nelas, como forma de aumentarmos o nosso restorno.

Parece simples e lógico, e até é, mas o problema é conseguir focar-se nessas tarefas, mas para isso há outras dicas.

2. Redes Sociais, Email, Messengers e Afins

Nos dias que correm, a internet tornou-se na maior distração que existe, tal é a variadade de coisas que se podem fazer, entre elas, especial destaque para as redes sociais, softwares de conversação como o messenger ou o skype, entre outras.

Já experimentou contabilizar o tempo que passa em cada uma destas áreas, seja nas redes sociais, seja na “conversa”? Ou a ver o seu email de 5 em 5 minutos?

Dê uma especial atenção a este assunto e verá que em muitos casos, ficará surpreendido com os resultados, já que são algumas das formas de passar o tempo sem retirar retorno.

Haverá aqui também que equacionar o equilíbrio de utilização destas ferramentas, mas em grande maioria são utililizadas muito além do contexto profissional, e aqui não há qualquer retorno.

Deslique!

Sim, desligue as redes e os messengers, por períodos de tempo pré-definidos, para que lhe seja possível focar a sua atenção e energia na tarefa que se propõe a concretizar.

Verá que, desta forma, conseguirá aproveitar muito mais o seu tempo e ser mais produtivo.

3. Exigente mas Realista

Definir objetivos de natureza variada, é fundamental para conseguir focar a sua energia e tempo no que é mais importante e, com isso, ser mais produtivo.

Ao definir estes objetivos, é fundamental que tenha em atenção, que estes objetivos devem corresponder a 2 critérios; serem exigentes, mas realistas.

Isto porque, em primeiro lugar, você deve ser o primeiro a exigir de si mesmo, que seja produtivo, ou mais produtivo, e por outro lado, porque se não forem objetivos realistas, poderá ter consequências negativas em si e na sua forma de trabalhar, já que, não só ficará desiludido e frustrado por não conseguir atingir os seus objetivos de forma recorrente, como também criará (inconscientemente) o hábito de não atingir os objetivos a que se propõe.

Por estes motivos, é importante que defina os seus objetivos de forma equilibrada, considerando estes 2 fatores e atribuindo-lhes pesos iguais.

4. A alta produtividade tem horas

Pode parecer estranho, mas efetivamente, não é.

Nós somos mais produtivos a certas horas do dia que a outras. Não tenha dúvidas!

Seja devido a hábitos próprios, à existencia de mais ou menos distrações, à nossa própria predisposição para trabalhar, cada um de nós tem as suas horas de alta produtividade, e as horas normais ou de menor rendimento.

Eu próprio, tenho certas horas do dia, que parece que passam e não consigo criar nem metade do que consigo a outras horas. Tenho as minhas horas de alta produtividade perfeitamente identificadas e verifico isso de forma recorrente.

Há pessoas que são mais produtivas logo de manhã, outras à noite ou noutros períodos do dia.

Inclusivamente, já sei que se tiver determinado tipo de tarefas para fazer, vou planear executá-las nas minhas horas de maior rendimento, pois a garantia de conseguir conretizá-las no tempo necessário, é bem superior.

Já conhece as suas horas de maior rendimento?

5. Intervalos com alguma frequência

Pela minha experiência, que vale o que vale, n\ao é por ficar encarcerado e amarrado a uma secretária por muitas horas eguidas que consigo produzir mais. Até pelo contrário. Muitas das vezes, fazer breves pausas entre períodos de 90 minutos ou à volta disso, é muito estimulante para, por um lado descansar a cabeça, e por outro, refrescar as ideias.

Muitas vezes, é neste períodos que surgem ideias novas sobre como abordar certos assuntos, ou como resulver alguns problemas, etc.

Estas pausas são muito produtivas em 2 aspetos:

1 – dão-lhe a possibilidade de descansar, e

2 – a frescura suficiente e muitas vezes necessária para ultrapassar obstáculos.

Além destes motivos, e segundo pessoas devidamente habilitadas no ramo da saúde (que não é o meu caso), para as pessoas que trabalham com computadores, outro dos benfícios de fazer estas pausas, está relacionada com o fato de poder descansar a sua vista.

Embora este último ponto não seja propriamente relacionado com a produtividade, achei importante referir em tom de complemento dos restantes.

Espero que estas técnicas o ajudem a ser mais produtivo e a combater as principais distrações e obstáculos ao aumento da produtividade.

Conhece alguma outra técnica que tenha bons resultados?

Partilhe-a comigo e com os outros leitores!